A Swift anunciou nesta segunda-feira (29/9), que junto com mais de 30 instituições financeiras, entre elas Bradesco, Itaú Unibanco e Banorte, está desenvolvendo uma blockchain para pagamentos internacionais em tempo real, 24/7 e com a promessa de interoperabilidade com sistemas novos e legados. A empresa, conhecida por serviços caros e muitas vezes morosos, começou os testes com um protótipo da Consensys, que foca em Ethereum.
De acordo com um comunicado, “o foco da Swift está na infraestrutura. Os tipos de tokens que serão trocados na blockchain são território de bancos comerciais e centrais e a Swift trabalhará com eles sobre como complementar e utilizar essa nova infraestrutura”. A empresa é uma cooperativa de cerca de 11,5 mil instituições financeiras de 200 países, que têm o controle da empresa.
Com essse tamanho, sua capacidade de ter impacto no movimento financeiro global é inigualável. Desde que as criptomoeda surgiram, ficou claro que seriam um grande concorrente da Swift. Isso fez a empresa correr para encontrar soluções mais eficientes, incluindo em blockchain. Tanto que a Swift afirmou, no comunicado, que “trabalhará rapidamente para completar o protótipo na fase 1 e definir as fases futuras do trabalho”.
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Para tudo dar certo, um dos pontos é as instituições financeiras terem os ativos tokenizados para transitar na rede. Na prática, a Swift registrará, sequenciará e validará transações e aplicará regras por meio de contratos inteligentes (smart contracts).
O anúncio da Swift aconteceu na conferência anual Sibos da Swift em Frankfurt. O CEO da empresa, Javier Pérez-Tasso, afirmou que com blockchain “estamos abrindo caminho para que as instituições financeiras levem a experiência de pagamentos para o próximo nível.”
