Pix | Imagem: Adobe Photoshop
Pix | Imagem: Adobe Photoshop

Sucesso absoluto entre as pessoas físicas, o Pix vem ganhando cada vez mais espaço nas empresas, principalmente de pequeno e médio porte. Conforme levantamento da fintech Kamino, divulgado com exclusividade ao Finsiders Brasil, o sistema de pagamento instantâneo representou em outubro 74% das transações bancárias na plataforma. Do volume movimentado no período, o Pix concentrou 65%. Um ano antes, por exemplo, esse meio respondia por 65,4% das operações e 63,75% do valor transacionado.

De acordo com a empresa de gestão financeira voltada a médios negócios, a análise considera pagamentos realizados por Pix em QR Codes de boletos, mas exclui operações com cartão.

Os dados mostram, ainda, uma perda de representatividade do boleto. Em quantidade de operações, esse meio de pagamento representou 25,2% do total – em outubro de 2024, era 30,8%. Em volume financeiro, a participação ficou praticamente estável entre um ano e outro: de 31,6% para 31%.

Ainda segundo o levantamento, as transações por TED responderam menos de 1% do total. Em valor financeiro, esse instrumento representou apenas 3,6%. Há uma perda grande de representatividade da TED de um ano para cá: em outubro de 2024, o meio significava 3,34% das operações e 4,66% do volume transacionado.

Conforme a Kamino, o movimento reflete a busca das médias empresas por maior eficiência financeira em um cenário de juros elevados e capital de giro mais caro. “O Pix elimina prazos de compensação e reduz custos, tornando o envio e recebimento de dinheiro mais rápido, acessível e eficaz para todos”, disse Gonzalo Parejo, CEO da Kamino, em nota.

Fundada em 2021, a Kamino opera uma plataforma que integra software, conta bancária e cartão corporativo. A fintech atende mais de 3 mil empresas e já gerenciou mais de R$ 15 bilhões em transações.