
O Ministério da Justiça e Segurança Pública lança nesta quarta-feira (3/12) um plano de ações da Aliança Nacional de Combate a Fraudes Bancárias e Digitais. O anúncio da criação da aliança pelo ministério e pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) ocorreu em fevereiro.
O plano de ação prevê mais de 20 iniciativas com execução durante os próximos 60 meses. As ações abrangem desde prevenção e educação do consumidor até detecção, resposta rápida, repressão e recuperação de ativos. São seis pilares: aprimoramento dos processos de prevenção; intensificação do combate e repressão; compartilhamento e tratamento de dados; capacitação de agentes e da população; tratamento às vítimas; e conscientização para prevenção.
Além do Ministério da Justiça e Segurança Pública, a aliança reúne Coaf, Receita Federal, Banco Central (BC), INSS, ANPD, Anatel, Polícia Federal, Serpro e Conselho Nacional de Chefes de Polícia (CONCPC). Já do lado privado, além de Febraban, Fin e Zetta, participam ABBC, B3, Abranet, Abipag, Câmara Brasileira de Economia Digital, IDV, Abecs, Conexis Brasil Digital, ANBC e Brasscom.
Coordenação e integração
De acordo com Cristiane Coelho, presidente da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (Fin), o setor financeiro brasileiro está unido em torno da proteção do cidadão. “Mesmo preservando a concorrência, somos capazes de agir de forma coordenada e responsável diante das ameaças digitais que afetam milhões de brasileiros”, afirmou, em nota.
Isaac Sidney, presidente da Febraban, também destacou a capacidade de integração entre setores distintos. “Assim, mostramos ao Brasil que, para combater a criminalidade digital, podemos romper barreiras históricas e criar soluções coletivas”, disse.
Já Eduardo Lopes, presidente da Zetta, afirmou que a aliança parte da prerrogativa de unir informação, capacitação e processos. “Queremos garantir que o ambiente de inovação nas operações e transferências financeiras continue avançando com total confiabilidade e segurança para a população.”