A Stone está reforçando suas apostas na oferta de soluções para acelerar a digitalização dos negócios dos seus clientes – a maioria, pequenas e médias empresas.
“O cliente precisa cada vez mais de serviços para ajudá-lo a automatizar processos. Além das maquininhas, conta bancária e crédito, oferecemos hoje diversas soluções como fidelidade, gestão, marketing, planejamento, back office e conciliação de contas. Cerca de 300 mil dos nossos mais de 500 mil clientes contratam essas soluções”, disse ao portal Fintechs Brasil Augusto Lins, presidente da Stone. “Vamos ampliar a oferta; algumas vamos desenvolver internamente, e outras vamos obter comprando outras fintechs”.
No começo da pandemia, a Stone percebeu que mais da metade dos seus clientes não tinha presença nas redes sociais e comprou a MLabs, uma plataforma de gestão para ajudar as PMEs a vender mesmo com portas fechadas. Agora, a fintech está em meio a uma disputa com a Totvs pelo passe da fabricante de softwares Linx. Lins não comenta o assunto, mas a briga tem data para terminar: 17 de novembro. E aparentemente a vantagem está com a Stone.
“Somos orientados pelas dores dos clientes. Dedico 30% do meu tempo para ouvir com eles e aprender. Temos uma lista com 50 problemas que eles listaram para ajudar a resolver”, afirma.
Apesar de ter mais de oito anos, ser considerada um unicórnio, ter mais de seis mil colaboradores, mais de 500 mil clientes e ações negociadas na bolsa de tecnologia Nasdaq – onde vale mais de US$ 13 bilhões – Lins afirma que a Stone ainda se considera uma fintech: “Gosto da ideia de empresa enxuta, com espírito de empreendedor. Vamos continuar assim”.
Assista a entrevista completa em vídeo que o executivo concedeu para a estreia do canal do Portal Fintechs Brasil no Youtube.