Depois de lançar sua operação nos Estados Unidos no ano passado, o N26 – banco digital europeu criado em 2015 – chega ao Brasil e capta cadastros de futuros clientes em uma “lista de espera”, a exemplo do que fez o Nubank quando foi criado.
No site do banco em português, o N26 informa que a operação brasileira será liderada por Eduardo Prota, que tem mais de 10 anos de experiência em grandes organizações como Santander, Monsanto e Cielo e também em startups de meios de pagamentos. Prota esteve também à frente da startup brasileira de mobilidade Tripda, arrecadando US$ 11 milhões em investimentos e lançando operações em 13 países da América Latina e Ásia, além dos Estados Unidos. Também fez parte de um projeto para o desenvolvimento do empreendedorismo na Guiné Bissau e participou em programas de mentoria de startups dos segmentos de mobilidade, finanças e logística.
No ano passado, o N26 atingiu a marca de 1,3 mil funcionários nos escritórios de Berlim (Alemanha), Nova York (EUA) e São Paulo, além dos TechHubs de Barcelona (Espanha) e Viena (Áustria). Em 2019, captou US$ 300 milhões em rodada de investimentos Série D liderada pelo Insight Venture Partners em janeiro, e mais US$ 170 milhões em julho, com participação do fundo GIC, de Singapura, e dos mesmos investidores da primeira rodada.
A primeira versão do produto foi lançada no mercado em 2015. Desde então, 3,5 milhões de pessoas já se tornaram clientes em 26 países. Em 2018, a fintech recebeu aportes de US$ 215 milhões de alguns dos maiores investidores do mundo, como Allianz X, Tencent Holdings Limited, Horizon Ventures (de Li Ka-Shing), Valar Ventures (do fundador do PayPal, Peter Thiel), membros do Zalando Management Team, e EarlyBird Venture Capital.
O B26 foi fundado em 2013 pelos jovens empreendedores austríacos Valentin Stalf e Maximilian Tayenthal, “com o propósito de reinventar a experiência do consumidor com os serviços bancários e adequá-la ao estilo de vida, móvel e digital”.
Fonte: N26