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Vivenda vence "pitch" de startups na final do Programa Visa de Aceleração 2020

O Programa Vivenda, focado em reformas de baixo custo na periferia, foi o destaque no Demo Day, sessão de “pitchs” que encerrou a quarta edição do Programa Visa de Aceleração de startups. As outras duas “aceleradas” em 2020 que se apresentaram foram a fintech Grão e a Logstore.

“Ser o destaque de um Programa como o da Visa, para nós que viemos do ecossistema de impacto, não eh apenas uma validação fundamental, mas reforça nossa crença numa capacidade de aprendizado e reinvenção para a estruturação de um mercado”, disse Fernando Assad, o Lelo, que é sócio fundador e CEO da Vivenda. A startup, que existe desde 2014, oferece microcrédito, materiais de construção a preço de custo e doação de reformas para famílias em situação de risco.

No time de avaliadores estavam executivos da Visa e também Carolina Stroble, da Redpoint eventures. “É sempre ótimo participar desta jornada e assistir toda evolução das startups”, disse Beatriz Montiani, diretora de inovação na Visa.

Ainda que a jornada continue sendo desafiadora, quem já passou por isso sem tanto apoio há mais de 20 anos garante que era ainda mais duro. “Quando começamos, foi tudo na raça, não tinha essa cultura de venture capital no Brasil, os negócios precisavam ser autofinanciados e dar lucro desde o começo. Nascemos em 2001 e somente dez anos depois tivemos nosso primeiro investidor”, lembrou Guilherme Benchimol, fundador e CEO da XP, convidado a assistir os pitchs e a conversar com os empreendedores no final do Demo Day. O evento foi transmitido online pela internet.

Essa foi a quarta edição do programa da Visa. “Foram 69 startups aceleradas desde 2017, e 37% delas fecharam negócios com a Visa ou com nossos clientes. Atualmente, há 36 negócios em andamento”, revelou Fernando Teles, presidente da Visa no Brasil.