O banco digital BS2, especializado em empresas, voltou a registrar lucro líquido. Em 2023, a instituição da família Pentagna Guimarães teve um resultado positivo de R$ 85 milhões, uma alta de 61% em relação ao ano anterior. É o segundo ano consecutivo em que a última linha do balanço ficou no azul desde que o BS2 decidiu que sua estratégia seria 100% com foco no público PJ.
O resultado operacional cresceu 190% na mesma base de comparação, para R$ 122 milhões. A receita de intermediação financeira, por sua vez, bateu R$ 905 milhões, um incremento de 25%.
A carteira de crédito do conglomerado cresceu 12%, fechando o ano em R$ 6,2 bilhões. Já as transações cash atingiram um volume total de R$ 271,5 bilhões, alta de 26%. E as remessas de câmbio registraram R$ 40,7 bilhões, uma expansão de 35%. Os ativos totais somaram R$ 7,2 bilhões, elevação de 37%, enquanto o índice de Basileia ficou em 14,6%.
Diversificação
Segundo Davi Ponciano, diretor-executivo, responsável pelas áreas de finanças e riscos do banco, a composição das receitas está equilibrada entre crédito e serviços. “Isso nos confere estabilidade e nos torna preparados para performar bem em qualquer ambiente macroeconômico”, diz.
Outra unidade que vem ganhando força no BS2 é a de banking as a service (BaaS). Em 2023, foram mais de 700 milhões de transações de pagamentos via APIs. De acordo com o banco, a ideia este ano é reforçar o investimento em tecnologia e nas equipes comerciais. “Além disso, temos um pipeline interessante de parcerias de clientes para esse tipo de serviço que devem conferir ainda mais escala à nossa operação”, afirma Marcos Magalhães, CEO do BS2, em nota.
Além disso, no ano passado, o BS2 estreou no atendimento ao agronegócio com o lançamento de uma plataforma comercial no Centro-Oeste, com sede em Goiânia (GO) e gerentes em todos os Estados da região. Em nota, o banco diz apostar na estratégia de regionalização como forma de oferecer serviços personalizados aos clientes em seus próprios locais de atuação.
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