
Nos últimos anos, a necessidade de acelerar o lançamento de produtos como contas digitais, cartões e Pix levou muitas fintechs e empresas a contratarem plataformas de Banking as a Service (BaaS) e de Credit as a Service (CaaS) proprietárias. Embora eficientes, essas soluções transferem a governança da arquitetura para terceiros e limitam a capacidade de evolução do negócio.
Quando a operação depende exclusivamente de um único fornecedor, os impactos aparecem no médio/longo prazo. Aumento de custos de manutenção, dificuldade em trocar ou evoluir tecnologias, perda de performance e maior exposição a falhas e vulnerabilidades. Assim, quando o negócio chega em um novo nível de escala e precisa negociar tarifas melhores, incorporar novos motores de crédito ou atender a exigências regulatórias do Banco Central (BC), a rigidez estrutural imposta pelo lock-in aparece. O que antes parecia ganho de tempo se transforma em limitação de escala e risco operacional.
Como garantir flexibilidade operacional
É justamente nesse ponto que muitas empresas identificam a necessidade de uma camada intermediária que forneça maior controle sobre os fluxos financeiros, capaz de centralizar e controlar a comunicação entre múltiplos fornecedores com segurança e flexibilidade.
Assim, em vez de depender de integrações ponto a ponto, cada serviço se conecta a esse ‘hub de integração’, garantindo autonomia para substituir ou adicionar qualquer parceiro de forma estruturada e sem impacto na operação.
O Finway, plataforma da Finaya, nasceu para esse cenário. Ele é pré-integrado aos principais players do mercado e atua como uma camada de orquestração orientada a eventos. Essa abordagem reduz a complexidade técnica das integrações, elimina retrabalho e entrega uma arquitetura preparada para crescer.
Todos os parceiros integrados passam por um processo de validação, envolvendo critérios técnicos, funcionais e de segurança. A partir daí, conectores ficam prontos para uso, o que acelera a entrega de novas jornadas e simplifica a gestão do ecossistema.
Com isso, a operação se mantém estável mesmo diante de mudanças no arranjo. Provedores entram ou saem por meio de conectores plug-and-play, sem ruptura para o usuário final.
Validada e construída para escalar
A arquitetura do Finway é organizada por contextos de negócio, o que facilita a conexão de novos serviços de forma rápida e segura. Baseado em microsserviços como autenticação, liquidação, conciliação, antifraude e observabilidade, o Finway atende aos requisitos de segurança e governança exigidos pelo setor.
A plataforma utiliza criptografia de chave própria, autenticação multifator para operadores de backoffice e segmentação lógica de dados sensíveis, garantindo conformidade regulatória desde a fundação.
Esse modelo já passou por projetos de alta complexidade. Em um caso recente, uma grande fintech nacional, com milhões de contas ativas, precisou migrar o módulo Pix Empresas para um novo engine antes do prazo regulatório. O Finway conecta sete domínios (autenticação, onboarding, cobrança, contas, tarifas, conciliação e webhooks) em paralelo, sem downtime.
À medida que o mercado financeiro avança e novas tecnologias ampliam as possibilidades, adaptabilidade e escalabilidade passam a ser pré-requisitos de sobrevivência.
Com o Finway, a arquitetura deixa de ser um gargalo e passa a ser um acelerador da estratégia de negócio, permitindo que a empresa retome o controle da sua estratégia tecnológica com liberdade para inovar, negociar e crescer com independência.