
O ano de 2025 marcou uma mudança relevante na estratégia da Juros Baixos. Em um contexto de maior restrição ao crédito no varejo, a fintech avançou além do modelo de marketplace B2C. E passou a operar também como infraestrutura para embedded finance (finanças embarcadas, em inglês), fortalecendo sua vertical de parcerias estratégicas B2B.
A Juros Baixos atua como marketplace de crédito, conectando consumidores a ofertas de empréstimos, cartões e soluções de renegociação de dívidas de forma transparente e segura. Com uma estratégia estruturada de embedded finance e produção de conteúdo educativo, a empresa tem como foco ampliar o acesso ao sistema financeiro no Brasil.
A nova frente é liderada por Leandro Leite, responsável por Parcerias e Canais B2B. Ela foi estruturada para atender empresas interessadas em oferecer crédito dentro de seus próprios canais digitais, sem assumir riscos operacionais ou lidar diretamente com exigências regulatórias do setor financeiro.
“O parceiro mantém o relacionamento com o cliente final, enquanto a Juros Baixos assume a tecnologia, a originação e a conexão com instituições financeiras autorizadas”, explica Leandro.
Embedded finance aplicada à experiência digital
A estratégia de embedded finance da Juros Baixos parte da integração do crédito a contextos já consolidados de uso. Em vez de atuar como um produto isolado, a oferta financeira passa a fazer parte da jornada do usuário em plataformas, aplicativos e ambientes digitais que já concentram engajamento.
Para viabilizar esse modelo, a empresa opera com diferentes formatos de integração, como APIs de marketplace e links cobranded, permitindo que parceiros ofereçam crédito de forma transparente, com regras claras e adequadas ao perfil do público atendido.
API é a sigla em inglês para Interface de Programação de Aplicação. Na prática, é um conjunto de regras e protocolos que permite que diferentes softwares e sistemas se comuniquem e interajam entre si.
Essa mesma abordagem orienta a operação proprietária da Juros Baixos, que conecta consumidores a modalidades de crédito por meio de jornadas digitais que priorizam comparação e clareza de informações. Ferramentas como o simulador de empréstimo permitem que o usuário visualize valores, prazos e condições antes da contratação, reduzindo ruídos e decisões pouco informadas.
Onboarding orientado a resultado
Um dos pontos centrais da vertical B2B está no modelo de onboarding. Em vez de limitar a integração à entrega técnica, a Juros Baixos adotou um processo mais próximo, que envolve análise da base do parceiro, definição do formato de oferta mais adequado e acompanhamento nos primeiros ciclos da operação.
“Nosso foco é garantir que a solução comece a gerar resultados rapidamente. Não se trata apenas de integrar tecnologia, mas de estruturar uma nova fonte de receita que faça sentido para o parceiro”, afirma Leandro.
Resultados e escala operacional
A reorganização iniciada no segundo semestre de 2025 trouxe impacto direto na operação. Ao reduzir o tempo entre a ativação e a geração de receita, a Juros Baixos dobrou sua carteira de parceiros estratégicos ao longo do ano.
O crescimento acompanha uma leitura mais ampla sobre a evolução da originação de crédito, como empréstimo pessoal, cada vez mais distribuída por canais alternativos. Nesse modelo, a Juros Baixos atua como infraestrutura, conectando empresas e usuários a um ecossistema com mais de 40 instituições financeiras parceiras.
“Encerramos 2025 com uma operação consistente, escalável e com resultados comprovados. Hoje, a Juros Baixos atua como parceira de crescimento para empresas que enxergam o crédito como parte da sua estratégia digital”, conclui Leandro.