O mercado de fintechs no Brasil consolidou-se como um dos ecossistemas mais dinâmicos da América Latina. No entanto, um dado chama atenção: de 30% a 40% dessas empresas atuam diretamente com crédito, o que representa entre 600 e 800 fintechs entre as mais de 2 mil existentes no País hoje. Ainda é um número abaixo do necessário, considerando a relevância desse segmento para a inclusão financeira.
As fintechs de crédito que conseguem operar no setor movimentaram R$ 21,1 bilhões em 2023, demonstrando o potencial do mercado. Mas, afinal, por que tantas fintechs ainda não oferecem crédito?
A resposta está em uma combinação de fatores e, sem dúvida, a inadimplência é o maior vilão. Muitas fintechs até cogitam operar com crédito, mas recuam diante da inadimplência elevada, que em alguns casos supera 60%, provocando perdas substanciais.
Esse cenário é agravado pela complexidade regulatória, desafios operacionais e necessidade de grandes investimentos em infraestrutura, que elevam os custos e inviabilizam o negócio.
“Em vez de inovar, muitas fintechs ficam travadas pelo volume de etapas, integrações e obrigações legais que envolvem a concessão de crédito e acabam desistido”, afirma Leonardo Biondo, gerente executivo da MOVA, solução Credit as a Service da Serasa Experian.
Infraestrutura pronta para o crédito
Esse cenário, no entanto, vem mudando com o amadurecimento do modelo de Credit as a Service (CaaS). A proposta é simples: permitir que fintechs e empresas de qualquer segmento criem e operem seus próprios produtos de crédito com rapidez, segurança, autonomia e escala, sem precisar montar tudo do zero.
De forma prática, é como se a fintech contratasse uma estrutura de crédito pronta, sob medida para suas necessidades.
A MOVA, solução Credit as a Service da Serasa Experian, primeira e maior datatech do País, é uma das principais plataformas para fintechs que desejam oferecer crédito. A MOVA entrega uma solução completa e customizável, com tecnologia pronta para uso via API ou white label, inteligência analítica, motor de decisão, modelagem de risco, antifraude, cobrança automatizada e em conformidade com a regulação do Banco Central.
Um dos diferenciais é oferecer soluções completas ou modulares em um só lugar. Essa estrutura de ponta a ponta permite a contratação unificada, o que otimiza o cronograma e as integrações.
“O tempo é um fator decisivo para as fintechs. Com a nossa infraestrutura tecnológica, regulatória e financeira, os clientes conseguem implantar uma esteira de crédito com total autonomia e segurança em poucos dias”, destaca Leonardo.
Esse nível de agilidade permite que fintechs testem novos produtos em tempo recorde, ampliem linhas de crédito já existentes e diversifiquem o portfólio, mantendo operações enxutas e sem comprometer o foco em outras áreas do negócio.
Oportunidade para testar, escalar e crescer
Para muitas fintechs, a dúvida não é se devem ou não atuar com crédito, mas sim como fazer isso de forma segura e sustentável. Com o suporte de uma plataforma como a MOVA, é muito mais fácil lançar novos produtos com risco reduzido e processos já validados no mercado para avaliar a viabilidade comercial antes de fazer investimentos pesados em infraestrutura própria.
A MOVA é a solução ideal para fintechs que:
- Estão iniciando uma área de crédito e precisam de uma operação enxuta;
- Querem testar produtos de crédito com agilidade antes de escalar;
- Precisam de uma infraestrutura pronta para atender à regulação e aos padrões de segurança exigidos;
- Buscam desenvolver uma esteira de crédito com inteligência de dados e antifraude para aumentar a eficiência da operação.
“Ao terceirizar a infraestrutura de crédito, a fintech ganha tempo, reduz custos e ainda conta com a inteligência analítica da primeira e maior datatech do país. É um passo estratégico para crescer e escalar com segurança”, reforça Leonardo.
O futuro do crédito com as fintechs
Com a evolução das soluções financeiras digitais, a tendência é que o mercado veja mais fintechs entrando no segmento de crédito. Impulsionadas por essas soluções tecnológicas que reduzem significativamente os riscos e complexidades operacionais, as fintechs podem não apenas superar as barreiras tradicionais do setor, mas também inovar na criação de produtos mais adequados às necessidades específicas de seus clientes.
O Credit as a Service acelera esse movimento e democratiza o acesso à operação de crédito, que antes exigia estrutura, tempo e alto investimento. Para um ecossistema em constante evolução, o modelo CaaS da MOVA pode ser a chave para transformar os quase 70% de fintechs que ainda não oferecem crédito em protagonistas da inclusão financeira no Brasil e impulsionar o crescimento da nossa economia.