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Surf mergulha na classe C e D para incluir e educar digital e financeiramente os mais vulneráveis

UM CONTEÚDO SURF

Não basta oferecer crédito à população de baixa renda, é preciso conhecê-la de perto. É com essa estratégia que a Surf constrói um modelo de negócio para atender as classes C e D nas duas frentes em que atua. Uma é a Surf Connect, que oferece solução white label de serviços, possibilitando até agora que mais de 50 marcas coloquem seu nome no chip do celular que usa a rede da Surf; a outra, a Surf Fintech disponibiliza uma conta digital com cartão de crédito e serviços de empréstimo direcionada ao cliente final.

Com foco nos desbancarizados ou mal bancarizados, a Surf usa o celular pré pago como ferramenta para criar o modelo que chama de “conectividade as a service”. Nele, ela atua em nome de outras marcas, caso do Correios, com o Correio Celular, uma das suas parcerias mais frutíferas entre tantas feitas com bancos, celebridades e times de futebol.

As soluções desenvolvidas com os Correios são fundamentais para a Surf conquistar a confiança de um público desbancarizado, carente de crédito, microcrédito, de formas de depositar e sacar dinheiro, de como usar novidades do mercado, como o PIX, situação agravada pelo aumento do desemprego durante a pandemia.

A Surf chega hoje a mais de cinco mil municípios do país, oferecendo crédito para muita gente a valores baixos, próximo aos do auxílio emergencial do governo federal. Como a Surf tem uma estratégia 100% de chips pré-pagos, o que a difere das outras operadoras, teve que buscar formas alternativas para fazer a cobrança do cliente.

Foi a vez de chegar junto das distribuidoras de energia. “A maioria das pessoas tem uma conta de eletricidade dentro de casa, a partir daí consigo criar modelos de crédito que estão mais relacionados ao consumo de energia”, diz Tatiana Rodrigues, head de produtos e operações da Surf no Digital Money, evento promovido pela Momento Editorial.

“Faço esses microcréditos com cobrança na conta de energia desse cliente, gerando uma facilidade para ele, porque eu não crio mais um boleto, mais uma conta para ele pagar”, acrescenta. “A parceria da Surf com as elétricas está no âmbito da CPFL Energia, que nos ajuda a divulgar o produto. A Surf também tem um outro serviço junto com a distribuidora, que é o de financiar contas atrasadas de alguns clientes”, informou.

Depois da parceria com os Correios, o produto começou a gerar a demanda de outros parceiros da Surf, que passou a customizá-lo para a necessidade de cada um. Caso de contratos com empresas da área de saúde e odontologia. A Surf tem uma estratégia para os clientes mas também para cada um dos parceiros. E está em expansão para entrar em algumas parcerias específicas, caso do do segmento do seguro de celular.

“Acho que essa é a maior diferença quando olho para a Surf e para as outras operadoras. A gente está bem focado em um nicho específico. Eu preciso ser muito simples, dar facilidades para esse cliente, que mesmo que tenha conta em banco, não sabe usá-la, se sente desconfortável quando vai a uma agência”, diz.

Educação financeira

A Surf tem uma parceria com a comunidade de Paraisópolis, na Zona Sul de São Paulo, na qual a empresa fornece internet gratuita para as crianças estudarem offline e online durante a pandemia, assim como um acordo com os líderes comunitários para ajudar a promover a educação financeira entre os moradores.

“Atuamos muito nessa questão de ir a nichos menores, e entendendo o comportamento dessa classe social menos favorecida, que não está tão familiarizada com produtos bancários, posso usar os próprios agentes desses grupos para promover essa expansão”, diz Tatiana.

Segundo ela, a Surf faz um mix entre o digital e o pessoal para atender o cliente como ele precisa. “Temos toda uma operação digitalizada, que usa dados, tudo isso é super importante, relevante. Mas às vezes no end point para esse cliente da classe C e D, o contato pessoal faz muita diferença”, conclui.

O que faz a empresa ter uma volumetria de clientes grande é uma abordagem simples. Ele conta que a empresa não oferece dez opções de crédito, mas uma opção com um ou dois valores e uma taxa menor do que a do mercado, o que acaba sendo também uma forma de conhecer e conquistar novos clientes.

“A Surf tem várias iniciativas dessas em diversas comunidades do Brasil, a gente tá começando a criar uma geração que é digitalmente mais inclusa, e a inclusão digital acaba levando, como consequência, à educação financeira. Vamos passo a passo para a gente crescer e beneficiar o desenvolvimento do país.”

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