A Juvo, fintech de empréstimo pessoal com garantia de celular, anunciou novas captações de recursos, que somam R$ 205 milhões. O montante se divide entre aporte em troca de participação no negócio (equity) e injeção de dinheiro para as operações de crédito, por meio de um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC).
Na terceira série do FIDC, a Juvo levantou R$ 140 milhões. Nas emissões anteriores, havia captado R$ 40 milhões e R$ 100 milhões, em 2023 e 2024, respectivamente. Nesta nova série, o fundo recebeu aportes de investidores como Itaú Asset Management, Augme Capital, EQI Asset e Credit Saison. A gestão é da SRM, que também atuou como coordenadora líder e distribuidora. A administradora do FIDC é a QI Tech.
Fundada em 2014 pelo norte-americano Steve Polsky, a Juvo nasceu concedendo microcrédito para recarga de celular pré-pago, em parceria com operadoras de telefonia. No Brasil, desembarcou em 2018 e, quatro anos depois, lançou o empréstimo pessoal com uso do celular como garantia. A fintech concede empréstimos de até R$ 4,5 mil e utiliza tecnologias como Inteligência Artificial (IA) para construir um score de crédito para a população sem histórico financeiro.
Até hoje, a fintech emprestou R$ 1,6 bilhão a mais de 20 milhões de brasileiros das classes C e D. Com as novas captações, a Juvo totaliza cerca de R$ 750 milhões em investimentos, entre FIDC e equity. “Os fundos serão usados para a ampliação da nossa oferta de empréstimo pessoal, apoiando a missão da Juvo de criar oportunidades para milhões de brasileiros negligenciados pelas financeiras tradicionais”, afirmou Steve, em nota.