A startup brasileira C9 Tech, que usa blockchain em soluções para transações financeiras, fechou um acordo com a sul-coreana Hessegg, desenvolvedora de plataformas blockchain, para a criação de uma plataforma de moeda digital. A cripto será intercambiável e compatível com diversas moedas estáveis, moedas populares e tokens na América Latina, segundo as empresas. A criptomoeda se chamará Latina.
Além das duas empresas, a tech law suíça ILFP também participa do projeto. O acordo entre as empresas aconteceu no último dia 3 de janeiro e, para a C9 Tech, representa uma expansão de sua atuação além da América Central e do Sul.
De acordo com a C9 Tech, o projeto vai além de ser apenas uma plataforma tecnológica, porque busca também ser uma solução financeira inclusiva. Isso será alcançado através de parcerias estratégicas com entidades-chave na região, incluindo bancos centrais (CBDC) de vários países e empresas do varejo, afirmou. Assim, buscam ampliar o impacto e a acessibilidade da Latina.
Soluções acessíveis
“Através desta parceria estratégica, estamos determinados a oferecer soluções disruptivas e acessíveis na América Latina”, afirmou Thiago Ribeiro, co-fundador e CEO da C9 Tech. “Juntos, estamos moldando o futuro dos serviços financeiros na era digital.”
“Nessa parceria, a C9 Tech contribui com sua profunda compreensão do mercado financeiro. Além de gerenciar a criptomoeda, também cuidará das ações de marketing”, disse ao Blocknews a COO da C9 Tech Claudia Barenco Abbas.
“A HESSEGG assegura a robustez técnica da plataforma blockchain. A ILFP, por sua vez, desempenha um papel crucial na garantia da conformidade legal e regulatória. Juntas, as três empresas formam uma aliança única e diversa abarcando três continentes, abordando tanto os aspectos inovadores, quanto os requisitos legais essenciais para o sucesso do projeto da moeda Latina na América Latina”, completou Claudia.
Recentemente, a C9 Tech anunciou uma parceria com a Tanssi, protocolo do ecossistema Polkadot que fornece infraestrutura em blockchain para criação de sua própria blockchain, a Dancebox, rede de testes da Tanssi. Além disso, participou da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-28) em Dubai. A startup foi selecionada pela iniciativa AKHDAR, de moeda digital baseada em créditos de carbono.
*Conteúdo publicado originalmente no portal parceiro Blocknews.
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