A gestora de investimentos digital Magnetis passou a incluir criptoativos na estratégia de suas carteiras. As moedas digitais entram no fundo exclusivo Magnetis Diversificação Ações, presente nas carteiras dos clientes que têm posição em renda variável. Os criptoativos são a representação digital de valores transacionados eletronicamente, protegidos por criptografia. O exemplo mais conhecido são as criptomoedas, como o Bitcoin.
“Estamos sempre atentos às mudanças de mercado e às oportunidades de melhorar a diversificação do portfólio dos clientes. Por ser uma classe descorrelacionada das demais, a inclusão de criptoativos melhora o retorno das carteiras sem aumentar significativamente o risco, já que a alocação será em um percentual pequeno”, explica Marcelo Romero, diretor de Investimentos da Magnetis.
Para garantir maior eficiência de custo, a Magnetis fará a alocação diretamente no veículo internacional que replica a carteira do índice HDAI, desenvolvido pela gestora brasileira Hashdex em julho de 2019 como referência para o mercado de criptoativos e distribuído pela Nasdaq. A recente criação de veículos para alocação dessa classe de ativos no Brasil é um dos fatores que levaram a Magnetis a incluir as moedas digitais nas carteiras agora. “Só recentemente foram criados veículos que possibilitam uma exposição ampla e diversificada em criptoativos através de fundos de investimento direcionados para o público em geral. Além disso, até então a correlação com índices acionários era alta, agora já começa a se criar uma dinâmica independente, que torna a classe de criptoativos mais interessante”, explica Romero.
O percentual de alocação em criptoativos nas carteiras Magnetis vai variar entre 0,45% e 2,02% de acordo com o perfil de risco do cliente. As carteiras mais conservadoras, compostas apenas por renda fixa, não terão a inclusão de ativos digitais. Os clientes não terão nenhum custo a mais na taxa de consultoria, de 0,6% ao ano, com a inclusão da nova classe de ativos.
Fonte: Magnetis