EXCLUSIVO: Por que a investidora mais 'influente' do Shark Thank gosta de fintechs

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Em 2013, quando entrevistei Camila Farani para uma matéria no Valor (com direito à chamada na capa do jornal), a empresária carioca tinha acabado de começar a investir em startups. Oito anos depois, ela acumula mais de 40 startups investidas, num total de R$ 35 milhões, entre aportes individuais e coinvestimentos. Na TV, estrela desde a primeira temporada o Shark Thank Brasil, versão brasileira do reality-show que está indo para a sexta edição.

Referência em investimento-anjo no Brasil, por dois anos consecutivos está na lista “Top Women Investing in Latin American Tech”, levantamento anual realizado pela Lavca (Associação Latinoamericana de Private Equity e Venture Capital). Nas redes sociais, seu poder de influência é incontestável. No Instagram, soma mais de 800 mil seguidores; no LinkedIn (onde é ‘Top Voice’), são quase 300 mil no LinkedIn.

investidora
Foto: Divulgação

Sócia-fundadora da G2 Capital, boutique de investimento seed money, ex-presidente do Gávea Angels e cofundadora do grupo Mulheres Investidoras-Anjo (MIA), Camila tem feito cheques para startups de diferentes verticais e modelos de negócio, como SaaS, educação, consumer goods e food market. E nos últimos três anos, começou a olhar as fintechs com mais atenção.

“As fintechs vieram para romper com aqueles modelos mais antigos, e trazer muito mais transparência e clareza, e mais facilidade para o novo tipo de público, que vem mudando ao longo dos últimos anos. Hoje, o poder deixa de estar nas grandes empresas, e passa a estar nas mãos do consumidor”, diz a investidora, em entrevista exclusiva ao Finsiders. Essa mudança, inclusive, tende a se acelerar com a implementação do Open Banking neste ano.

No ano passado, a investidora fez um cheque para a a55, fintech de crédito para empresas com receita recorrente (“revenue-based financing”), fundada pela dupla de empreendedores André Wetter e Hugo Mathecowistch. “Marketplaces e e-commerces, por exemplo, gastam boa parte do capital para poder crescer e aparecer, afinal a internet é uma prateleira sem fim. A a55 possibilita que esses negócios cresçam com taxas atrativas, de forma que consiga ‘rampar’ e movimentar a economia, usando tecnologia”, explica.

Também investiu na fintech de crédito Parciom, na americana Sellers Funding (que tem o brasileiro Fabio D. Knijnik como cofounder) e na Eleven Financial, casa de análise independente fundada por Adeodato Netto, comprada em fevereiro deste ano pelo Modalmais. Com a operação, inclusive, Camila passou a ser acionista do banco digital e hoje também preside o comitê de ESG da instituição. Aliás, na leva de aquisições anunciada no começo deste ano pelo Modalmais, um dos alvos foi o hub de inovação para mulheres empreendedoras Ela Vence, fundado por Camila.

A investidora também é acionista no PicPay, onde assumiu uma cadeira no conselho de administração em fevereiro deste ano, junto com outros três novos membros: Gilberto Xandó (ex-Sadia, Natura e Vigor), Mario Mello (sócio do Valor Capital Group) e Vicente Trius (head global de inovação e varejo da JBS).

Ela parece que não vai parar por aí: “Estou bem animada com o mercado de fintechs”. Está de olho no movimento de ‘embedded finance’. “Em algum momento, toda empresa vai ser uma fintech ou vai precisar ter uma fintech. Ainda mais com o Open Banking”.

Para ela, vão vencer as empresas que tiverem a melhor UX (experiência), UI (interface) e quem conseguir efetivamente entregar as soluções com mais transparência e clareza, além, é claro, de ter as melhores taxas. “E, principalmente, quem conseguir trabalhar melhor a retenção dos usuários.”

A investidora gosta do conceito de ‘bundling’, com diversas ofertas empacotadas numa mesma plataforma. “O grande desafio é aumentar a recorrência, fidelidade e satisfação dos clientes, de modo que o cliente fique no mesmo ecossistema”, diz.

“Gosto do conceito de super app porque é o conceito de plataforma. Como a internet é uma prateleira sem fim, é preciso pensar como se tornar atrativa para o usuário final.”

Novo fundo, mulheres investidoras

A boutique G2 Capital, cofundada por Camila, anunciou há algumas semanas o lançamento de um fundo de venture capital chamado G3 Ventures, em parceria com a gestora Garín Investimentos. O veículo terá R$ 100 milhões para investimentos em startups de diferentes setores. “Fintech está no nosso radar, da mesma forma que healthtech, cibersegurança, entre outros”, diz ela. “Se tiver cruzamento de sinergias entre as empresas do portfólio, melhor ainda.”

Mas o que faz a investidora assinar um cheque? São mais de 350 itens avaliados, mas basicamente ela analisa se o time tem capacidade e complementaridade entre si para que a startup cresça e possa justificar o múltiplo lá na frente. Outro aspecto é se o mercado é grande o suficiente, e se realmente é uma dor — afinal, uma das maiores causas do fracasso das startups é o tal do ‘no market need’. Mais um elemento analisado é a atração, seja em número de usuários, seja em receita. “Precisa ter MRR [receita recorrente mensal] acima de US$ 20 mil”. E, por fim, a investidora avalia como a startup se defende em relação ao avanço de novos entrantes no setor.

Sobre a evolução das mulheres investidoras-anjo no Brasil, ela enxerga que é um esforço coletivo, e que o mercado melhorou nos últimos anos. Ainda assim, o caminho é longo. Do total de investidores-anjos no país, apenas 7% são mulheres, segundo os dados mais recentes da Anjos do Brasil. “Investimento-anjo ainda é relativamente novo no país, estamos na curva de introdução. Para se ter uma ideia, temos aproximadamente 9 mil, 10 mil investidores-anjos; nos EUA, são 300 mil”, exemplifica Camila.

Para ela, é importante que exista cada vez mais processos de capacitação. “É um papel do ecossistema como um todo”, defende. Recentemente, a G2 Capital lançou a G2 Women (G2W), que conecta investidoras a startups em estágio seed que tenham mulheres no C-level.

Leia outras entrevistas com investidores no “Papo com investidor”

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Danylo Martins é jornalista com dez anos de cobertura de finanças, empreendedorismo e inovação no setor financeiro. Com MBA em mercado de capitais, é vencedor de quatro prêmios de jornalismo econômico e colabora com o jornal Valor Econômico há oito anos. Teve passagens por Folha de S.Paulo e revista Você S/A.

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