Em 2021, fintechs e bancos digitais emprestaram R$ 55 bilhões, uma alta de 1.045,1% em relação aos R$ 4,8 bilhões de 2016. O crescimento das demais instituições financeiras foi de 47,6% no período. Considerando o Sistema Financeiro Nacional (SFN), o volume oferecido passou de R$ 3,174 trilhões para R$ 4,685 trilhões.
“As fintechs e bancos digitais ganham cada vez mais relevância na democratização do crédito e participam ativamente de inovações recentes muito importantes para os consumidores, como o Cadastro Positivo e Open Finance. Isso torna o mercado mais competitivo e amplia as possibilidades de uma oferta positiva ao tomador de recursos”, comenta o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi.
Em 2022 a tendência de alta dos anos anteriores deve se repetir: a Serasa Experian registrou um aumento de 412% nas pesquisas de CPFs e CNPJs realizadas para fins de concessões de crédito. Apenas entre janeiro e maio de 2022, do total de consultas realizadas por todas as empresas financeiras, 10,6% foram dessas startups.
Os dados mostram também que a participação das fintechs de crédito teve um salto nestes seis anos, passando de 0,15% para 1,18%.
Segundo o diretor de Credit Services da companhia, Alex Franco, “as fintechs precisam ter segurança ao conceder crédito e mitigar os riscos de inadimplência, uma vez que quanto mais ofertam, mais informações de confiança devem fazer parte do negócio”. Das top 100 fintechs brasileiras, segundo o Mining Report Distrito de maio de 2022, 50% já fazem parte da carteira de clientes da empresa que soma mais de 300 startups.