As emissões de cotas de Fundos de Investimento de Direitos Creditórios (FIDCs) atingiram R$ 97,9 bilhões ao final do terceiro trimestre de 2025. O volume é 8,6% maior em relação aos R$ 90,1 bilhões do mesmo período de 2024. Os dados estão no Boletim Econômico da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O relatório é da Assessoria de Análise Econômica, Gestão de Riscos e Integridade (ASA) da autarquia.
Outro destaque do material é o crescimento do crowdfunding de investimento. De acordo com a CVM, de janeiro a setembro deste ano, a quantidade de emissões nessa modalidade mais do que dobrou ante igual intervalo de 2024 – de 253 para 629 emissões. O volume financeiro, por sua vez, quadruplicou, passando de R$ 760 milhões para R$ 3,1 bilhões.
O total de valores mobiliários emitidos até o final do terceiro trimestre de 2025 foi de R$ 630,9 bilhões. Considerando apenas os ativos de renda fixa (debêntures, notas promissórias, FIDCs e Certificados de Recebíveis diversos), houve um pequeno decréscimo de cerca de 3% no total de emissões (R$ 525,2 bilhões, contra R$ 541,1 bilhões no mesmo período em 2024).
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Regulados
O número de regulados pela CVM cresceu 2,8% em relação ao final do ano anterior, alcançando a marca de 92.322 participantes. A indústria de consultores de valores mobiliários continua avançando substancialmente. Houve crescimento de 20,4% em relação ao final de 2024 (25% quando comparado o término do terceiro trimestre de 2024). Foram autorizadas, ainda, duas novas centrais depositárias e três administradoras de mercado organizado.
O boletim estima o valor total do mercado regulado em R$ 46,32 trilhões e, quando excluído o valor nocional dos produtos derivativos, em R$ 17,28 trilhões (alta de 8,5% em relação ao terceiro trimestre de 2024). O crescimento foi graças ao setor de fundos de investimento no período, que alcançou a marca de R$ 10,8 trilhões, alta de 10,1% ante igual período de 2024.
