Os investimentos em fintechs na América Latina caíram mais de 60% no primeiro semestre de 2025, para US$ 735 milhões. O Brasil concentra 56% das startups financeiras da região, e ficou com 60% dos aportes, segundo estudo divulgado nesta terça-feira (5/8) pela consultoria Distrito.
Apesar da queda, o volume ainda segue acima dos patamares de 2022, ano da maior retração. A redução dos aportes em fintechs em estágios mais avançados de desenvolvimento foram parcialmente compensadas pela resiliência das fases iniciais, que concentraram metade do total. As fases seed e early stage atrairam US$ 90 milhões.
Considerando todo o período que o Distrito acompanha o segmento (desde 2014), a categoria que mais recebeu investimentos na região até hoje foi a de serviços digitais. Apesar de ser apenas a quinta no ranking por quantidade de startups (327), elas captaram U$S 5,5 bilhões em 163 negócios.
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A maior categoria é a de crédito, com 534 integrantes. No mesmo período, atraíram investimentos de US$ 4 bilhões, em 465 operações. A segunda categoria com mais fintechs é a de meios de pagamento, que terminou o primeiro semestre com 475 startups, 17% a mais do que em 2024. Em termos de investimentos, angariou US$ 2,9 bilhões.
Apesar do surgimento de 147 novas fintechs em 2025, a quantidade vem desacelerando gradualmente desde o pico de 2018, quando surgiram 350. No total, o Brasil tem hoje 1.728 fintechs.
