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PayPal é a carteira digital preferida no Brasil, mais que PicPay e Mercado Pago

As conclusões são do estudo “Futuro da relação do brasileiro com dinheiro e finanças”, da Croma Consultoria

Imagem: Mohamed Hassan/Pixabay
Imagem: Mohamed Hassan/Pixabay

O PayPal é a carteira digital preferida dos brasileiros, com uma alta taxa de uso ou intenção de uso: 52%. Considerando a classe de renda mais alta, o percentual é ainda mais expressivo: 71%. PicPay e Mercado Pago dividem o segundo lugar com 33%. As conclusões são do estudo “Futuro da relação do brasileiro com dinheiro e finanças”, da Croma Consultoria.

PicPay é mais relevante para os mais ricos. Segundo a pesquisa, 42% deles demonstram intenção de continuar usando a carteira, devido à facilidade de pagamentos entre amigos e pela oferta de promoções atraentes. Mercado Pago, por sua vez, tem uma forte conexão com a Geração X, que apresenta uma taxa de 43% de intenção de uso. Isso sugere que a plataforma está conseguindo cativar uma faixa etária que valoriza a praticidade de compras online e o acesso a serviços financeiros.

Desafios

Ainda segundo o estudo, outras marcas como PagBank (21%), Google Pay (16%) e Iti, do Itaú (12%), apresentam taxas de intenção mais modestas, indicando uma base de usuários em crescimento, mas que ainda não atingiu o mesmo nível de lealdade das líderes do mercado. 99Pay (10%) e RecargaPay (8%) enfrentam desafios significativos, o que sugere uma necessidade de estratégias mais eficazes para aumentar o engajamento. 

“A popularização da carteira digital representa significa um movimento em direção à desburocratização e à inclusão financeira, além de abrir novas oportunidades de negócios e modelos de consumo”, afirmou em nota Edmar Bulla, fundador do Grupo Croma.

“As carteiras digitais representam mais do que uma ferramenta de pagamento – são um reflexo de um mundo cada vez mais conectado, onde o controle financeiro está ao alcance de um clique. Para os mais jovens, é uma forma de empoderamento financeiro, enquanto para as gerações mais velhas, é um passo importante para a adaptação ao novo cenário digital”, disse o especialista.

O estudo ouviu 1.000 brasileiros com entrevistas realizadas em agosto de 2024. Os resultados foram ponderados para representar o total da população brasileira. A margem de erro de é de 3 pontos percentuais e o nível de confiança, de 95%.