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PIX é o segundo meio de pagamento mais aceito pelos e-commerces - e 15,5% deles já oferece BNPL, diz pesquisa

O PIX já é o segundo meio de pagamento mais aceito pelo e-commerce brasileiro. A modalidade tem agora uma adesão de 78%, mesmo percentual do boleto, de acordo com a edição de julho do Estudo de Pagamentos Gmattos.

Na liderança do ranking de meios de pagamento no e-commerce no Brasil, segue absoluto o crédito, com 98,3% de aceitação. A partir desta edição de julho, o estudo da Gmattos passa a monitorar também o BNPL (Buy Now, Pay Later), dada a crescente relevância na aceitação dessa forma de parcelamento alternativo, fora das bandeiras e cartões de crédito: 15,5% das lojas ofereciam algum tipo de parcelamento do tipo BNPL. As ofertas nesse grupo foram através de bancos e crediário próprio (8,5%) e via fintechs (7% dos casos).

Em janeiro de 2021 o PIX era o quinto do ranking, aceito por 16,9% dos comércios virtuais no Brasil, enquanto a aceitação do boleto era de 74,6%. Na edição de maio de 2022, enquanto o boleto ostentava uma aceitação de 76,3%, o PIX atingia 74,6%. Em julho, ambos parearam nos 78%.

Fonte: Estudo de Pagamentos Gmattos 

O forte crescimento tem a ver, ainda com o fato de vários lojistas oferecerem incentivos para os clientes pagarem por suas compras com PIX: descontos de 3% a 10% foram observados em 24% das lojas que aceitam a modalidade, um tipo de estratégia que vem se tornando cada vez mais comum, segundo o levantamento. “Fica claro que o PIX se tornará a forma preponderante de pagamento à vista para os lojistas, mas não eliminará de ve os boletos”, analisa Gastão Mattos, cofundador e CEO da Gmattos.

Em quarto lugar no ranking dos meios de pagamento no comércio eletrônico aparecem as wallets, que apresentaram ligeira oscilação positiva entre maio e julho – de 45,8% para 47,5%. O débito se mantém em quinto lugar, no patamar de 30%.

A edição de julho do Estudo de Pagamentos Gmattos analisou 59 lojas online de destaque no mercado brasileiro, dos mais diversos segmentos, as quais, juntas, representam 85% do comércio eletrônico do país. A maior parte das observações aconteceu entre os dias 01 e 02 de julho de 2022.

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