
A executiva Julia Rosin é a nova diretora-presidente da Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABcripto). Ela assume nesta quarta-feira (17/12). A escolha ocorreu após um período de desentendimento entre o atual líder, Bernardo Srur, e boa parte dos associados. A disputa culminou com a diretoria processando quatro conselheiros e a saída de diversas empresas da instituição, informa o site parceiro Blocknews. Em seguida, associados tiveram de pedir, na Justiça, o agendamento da assembleia desta terça-feira (16/12) para a eleição.
A votação desta terça também teve seus contratempos, conforme apurou a reportagem do Blocknews. A princípio, foi proposto voto secreto em plataforma digital pouco conhecida dos associados e com a promessa de auditoria dos votos. A opção desagradou e foi revertida para voto aberto.
De acordo com o site, Julia tem tido uma atuação expressiva nas discussões sobre regulação do setor de ativos digitais. Essa é sua área de atuação, a de relações institucionais e governamentais. Desde outubro passado é consultora de políticas públicas para América Latina da Coinbase. A empresa era associada da ABcripto e, em meio ao imbróglio, saiu. Tanto que Julia saiu como candidata independente.
Antes disso, foi líder de Políticas Públicas da Bitso e da Rappi. Também passou pela Patri. Tem formação executiva em Implementação em Governo pela University of Oxford e especialização em Liderança e Gestão em passagem pela University of California Berkeley durante a graduação.
Em comunicado, Julia afirmou que “agora, é hora de olharmos para a frente e preparar a ABcripto para o futuro. O mercado de ativos digitais amadureceu, a regulação chegou e o Brasil se consolidou como uma potência global. Vamos nos dedicar a construir um novo momento institucional da nossa associação”.
*Leia a matéria completa no site parceiro Blocknews.