A Clara, fintech mexicana que possui uma plataforma de cartões e gestão de gastos corporativos, está anunciando a chegada de Francisco Simon como seu novo country manager no Brasil. Nas tarefas do executivo, está o apoio ao crescimento operacional com foco na aquisição de clientes de grande porte.
Para uma missão complexa, a Clara escolheu alguém com bastante bagagem. Francisco tem mais de 20 anos de experiência em empresas de tecnologia, acumulando passagens por companhias como Meta, Uber e Microsoft, onde atuou nas áreas de venda e gestão.
Ele terá como missão, também, o lançamento de produtos e de recursos estratégicos para o mercado brasileiro. O foco é implementar soluções que possam gerar mais agilidade e reduzir tarefas consideradas burocráticas dos parceiros.
“Sou apaixonado por duas coisas: pelo poder da tecnologia de gerar transformações e pelo poder da colaboração entre pessoas. Estou muito confiante no potencial da Clara de mudar a forma como as empresas lidam com seus gastos e suas finanças não só no Brasil, mas em toda América Latina”, afirma Francisco, em nota.
Essa é mais uma importante mudança no alto escalão da fintech mexicana — mas não a única. Em maio, a Clara anunciou Eduardo Moore, ex-Bitso e Nubank, como seu novo diretor de produto.
Antes, em março, a fintech divulgou de uma só vez a chegada de três executivas: Raquel Hernández, ex-Meta, como a nova VP de engenharia, Youmna Harb, ex-American Express, como country manager no México, e Tina Reich, ex-CCO da Amex, como advisor e membra do conselho.
Trajetória
Fundada em 2020 na Cidade do México, a Clara aterrissou em solo brasileiro em dezembro de 2021. Pouco depois, em março de 2022, resolveu expandir para a Colômbia. Atualmente, a empresa soma mais de 10 mil clientes, entre nomes como Méliuz, Amaro, Mapfre e Pipo Saúde.
Na estrutura, o Brasil é o segundo maior mercado da fintech, com mais de 2 mil clientes e R$ 600 milhões transacionados em 2022. Assim, a empresa pretende colocar R$ 100 milhões em investimentos para expandir a operação brasileira. O objetivo é que a carteira no país alcance 5 mil clientes.
Para isso, a empresa está monetizada. No final de abril, a Clara anunciou uma extensão da rodada Série B, adicionando mais US$ 60 milhões no caixa em uma captação liderada pelo GGV Capital, junto a outros fundos.
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