MUDANÇA DE GESTÃO

Leandro Vilain, ex-Febraban, é o novo CEO da ABBC

Silvia Scorsato, que estava à frente da gestão da entidade, segue como presidente do Conselho de Administração

Leandro Vilain/ABBC
Leandro Vilain/ABBC | Imagem: divulgação

A Associação Brasileira de Bancos (ABBC) agora tem um CEO. No último dia 11/3, o Conselho de Administração da entidade elegeu Leandro Vilain. Ele assume o cargo em abril. Até então, a gestão era acumulada pela presidente do Conselho, Silvia Scorsato, que segue no posto.

Pela primeira vez, a associação terá um CEO dedicado exclusivamente à administração. O presidente e vice-presidente do Conselho seguem com suas funções na orientação das questões institucionais e no direcionamento estratégico, além de manter seu cargo na instituição financeira associada.

Executivo experiente, Leandro Vilain tem mais de 30 anos de atuação no setor financeiro. Por mais de nove anos, foi diretor de Produtos e Inovação da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Na entidade, liderou projetos voltados à inovação junto a órgãos reguladores e instituições financeiras, por exemplo, Pix, Open Banking (que evoluiu para Open Finance) e Real Digital (o Drex).

Desde abril de 2023, estava na consultoria Oliver Wyman como sócio da prática de Serviços Financeiros. Ao longo da carreira, foi diretor em instituições como HSBC e Losango. Passou, ainda, por Lloyds Bank, Credibanco e Banco Nacional.

Engenheiro de produção pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), tem MBA em Finanças pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e pós-graduação em Administração pelo COPPEAD-UFRJ.

Reestruturação da governança

“Essa evolução faz parte do novo planejamento estratégico e da reestruturação da governança, iniciados em 2023, com foco em ampliar a relevância da ABBC e consolidar ainda mais seu papel no setor, contribuindo para o fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional”, disse a entidade, em nota.

Instituída em 1983, a ABBC tem mais de 120 instituições associadas. Entre elas, há bancos, cooperativas de crédito, instituições de pagamento e financeiras. Os pilares estratégicos da entidade incluem fomento à competitividade; representatividade do setor; promoção da inovação em serviços financeiros; ações ESG; cibersegurança; e prevenção a fraudes.