A SPC Grafeno, registradora de ativos financeiros fruto da joint-venture entre o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a techfin Grafeno, anunciou nesta quinta-feira (7) a chegada de Magno Lima como CEO. A empresa recebeu autorização do Banco Central (BC) no mês passado e atuará com registro de duplicatas, cédulas de crédito bancário (CCBs) e notas promissórias.
A nova companhia espera, no primeiro ano de funcionamento, registrar cerca de 1 milhão de duplicatas em operação. Assim, a expectativa é movimentar aproximadamente R$ 4 bilhões em valor transacionado. Estimativas do setor apontam que o mercado de recebíveis movimenta, em todos os segmentos, cerca de R$ 13 trilhões de reais anualmente. Além da SPC Grafeno, disputam uma fatia do bolo nomes como CERC, Núclea (antiga CIP), B3 e Central de Registro de Direitos Creditórios (CRDC).
Com processamento 100% em cloud, usando a tecnologia da Amazon Web Services (AWS), a SPC Grafeno aposta na união da experiência no acompanhamento e análise de dados de crédito do SPC Brasil com a plataforma de infraestrutura bancária da Grafeno para investidores e empresas.
Com mais de 10 anos de atuação no SPC Brasil, Magno assume como CEO da nova registradora. Já Roque Pellizzaro Jr. passa a ser presidente do conselho de administração da empresa.
Em nota, Magno diz que seus principais desafios são utilizar a regulação como insumo para resolver as dores do mercado “de maneira segura, simples e eficiente”, gerando valor para todos os envolvidos e potencializando o mercado de crédito no Brasil. “Minha missão à frente da empresa será colocar tudo isso em prática com muita criatividade, inovação e desenvolvimento de pessoas”, afirma.
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