O Banco Pine encerrou o ano de 2024 com o melhor resultado trimestral e anual de sua história. Entre outubro e dezembro, a instituição reportou lucro líquido de R$ 67 milhões, expansão de 8% ante igual período do ano anterior. De janeiro a dezembro, o lucro do banco avançou 43% sobre 2023, para R$ 258 milhões.
O ano foi marcado pelo aumento de receitas, ganho de escala e produtividade em todos os negócios do banco. Mas a diversificação foi um fator chave para os números consistentes alcançados ao longo do ano. A participação do varejo na receita da instituição ganhou espaço e ficou em 50% em 2024, mesmo percentual do atacado.
Com estratégia de diversificação de receitas e otimização da alocação de capital, a carteira de crédito expandida do Pine atingiu R$ 14,3 bilhões em dezembro de 2024. O montante representa uma alta de 49% em comparação a igual mês de 2023. Além da expansão da carteira colateralizada (com garantia) no varejo, a retomada do crescimento do segmento de atacado também explica o bom desempenho. Nesse setor, houve avanço de operações estruturadas e colateralizadas, assim como maior cross-sell (venda cruzada).
“Em meio à estratégia de diversificação, mantivemos o foco no atacado. Com presença e times dedicados nos setores mais representativos do PIB, como agronegócio, imobiliário e energia, observamos melhores oportunidades na área de grandes empresas ao longo do ano. Isso resultou no crescimento de 24% da nossa carteira sobre dezembro de 2023. Continuaremos buscando o crescimento sustentável desse negócio do banco, que representou metade de nossas receitas em 2024”, afirmou Rodrigo Pinheiro, diretor executivo do Banco Pine.
Crédito com garantia
Já o varejo colateralizado – segmento que inclui o crédito consignado (com desconto em folha de pagamento) e a antecipação do saque-aniversário do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) – foi marcado pela consolidação de seu ecossistema no ano. A carteira cresceu 73% em 12 meses, para R$ 8,3 bilhões. Dentro de sua estratégia de varejo, além da carteira de crédito, o Banco Pine detém participação de 32,7% no Grupo BYX e de 62,6% na AmigoZ.
De acordo com Clive Botelho, membro do Comitê Executivo do Banco Pine, o varejo colateralizado também foi fundamental para os resultados expressivos em 2024. “A eficiência e escalabilidade de nosso modelo de negócio e a atuação crescente da BYX no mercado impulsionaram o avanço de 73% da carteira de crédito colateralizado sobre 2023. Estamos investindo para montar uma esteira completa nessa frente que possibilite um maior cross-sell em 2025. Também estamos nos preparando para aproveitar oportunidades que surjam com as novas regulamentações”, disse Botelho.
A rentabilidade foi outro destaque no ano passado. O retorno sobre patrimônio (ROE, na sigla em inglês) anualizado do Pine encerrou 2024 em 23%, alta de 3,8 pontos percentuais sobre 2023. Já o índice de Basileia da instituição fechou o ano em 14,5%, 0,7 ponto percentual acima de dezembro de 2023.
“2024 foi um ano memorável para o Banco Pine, com lucro e receita recordes. Ao mesmo tempo em que mantivemos presença relevante no atacado, consolidamos ainda mais nosso ecossistema de varejo colateralizado, expandimos e diversificamos nosso funding e fortalecemos nossa estrutura de capital. Nossa trajetória positiva no ano passado permite que continuemos gerando resultados resilientes, sustentáveis e escaláveis para atender nossos clientes em diferentes momentos do ciclo econômico ao longo de 2025”, resumiu Noberto Pinheiro Jr., diretor executivo do Pine.
*Jornalista, sócio e CEO da Ovo Comunicação.
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