A BRLA Digital (BRLA), stablecoin lastreada no real brasileiro, tornou-se a principal stablecoin do Real (R$) em volume de negociação, de acordo com dados do CoinGecko. Em média, o volume transacionado em 24 horas é de meio milhão de reais. Os dados foram contabilizados logo após a aprovação da fintech brasileira na listagem do CoinGecko.
Sua utilização em exchanges descentralizadas e plataformas peer-to-peer tem contribuído para o aumento das transações. A BRLA Digital já contabilizou mais de 100 milhões de dólares transacionados.
“Estamos muito satisfeitos de em tão pouco tempo a BRLA Digital ter se consolidado como a principal stablecoin lastreada no real brasileiro. A listagem no CoinGecko é um marco importante que reflete o reconhecimento do mercado e a confiança que nossos usuários têm no ativo”, explica Matheus Moura, CEO da BRLA Digital.
“Com esse resultado, reforçamos nosso compromisso de oferecer uma solução estável e segura para transações no ecossistema cripto. Além de que empresas em geral podem fazer remessa de ou para o Brasil de forma mais fácil e conveniente através da sua BRLA Account”, afirma Leandro Noel, co-fundador e COO da BRLA Digital.
Tecnologia da ECCON ajuda em gestão de riscos
A ECCON Soluções Ambientais, empresa brasileira especializada em serviços e negócios ambientais, desenvolveu um sistema que usa cartografia, satélites e tecnologia para monitorar e alertar sobre a ocorrência de queimadas. O mecanismo funciona como uma ferramenta na gestão de riscos ante o aumento de registros de focos de incêndio no país.
Por meio de imagens de satélite e geolocalização, o sistema faz o monitoramento diário e contínuo, detectando focos em tempo real dentro das propriedades monitoradas e em áreas próximas. Os responsáveis pelas propriedades recebem alertas personalizados, com mapas detalhados, permitindo uma resposta rápida e precisa no combate ao fogo.
De acordo com Marcelo Stabile, gerente de carbono da ECCON Soluções Ambientais, o mecanismo traz previsibilidade ao risco ambiental. Assim, possibilita iniciativas que permitam acionar o poder público, brigadistas e a própria comunidade para proteção contra o fogo. Atualmente, áreas em Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Acre já contam com o monitoramento da tecnologia.
“Esse sistema permite aos gestores rurais maior controle sobre o risco de incêndios, otimizando a tomada de decisões e facilitando o planejamento de ações preventivas”, afirma Marcelo.
A tecnologia de monitoramento e alerta de queimada foi desenvolvida pela equipe de cartografia da ECCON a partir de um programa interno de inovação. Surgiu a partir da sugestão de colaboradores e envolveu as áreas de automação, programação e criação de banco de dados (a partir de registros públicos).
*Jornalista, sócio e CEO da Ovo Comunicação