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Personalização de cartões é estratégia-chave para fintechs e bancos, diz Pomelo

Entender a jornada financeira e os hábitos de consumo é fundamental para criar experiências relevantes, segundo o executivo Rafael Goulart

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Rafael Goulart/Pomelo
Rafael Goulart/Pomelo | Imagem: divulgação

A personalização deixou de ser tendência para se tornar pilar estratégico nas operações de fintechs e bancos. A corrida por soluções que combinem conveniência, agilidade e identidade própria está transformando o papel dos cartões de crédito, que assumem protagonismo como ferramentas de relacionamento entre marcas e consumidores. 

De acordo com Rafael Goulart, country manager da Pomelo no Brasil, a hiperpersonalização é uma resposta direta ao atual comportamento do consumidor. “As pessoas querem que os produtos se moldem à sua realidade, e não o contrário. Então, entender a jornada financeira e os hábitos de consumo é fundamental para criar experiências relevantes e cartões personalizados cumprem exatamente esse papel”, afirma. 

Com o avanço de frentes como o Open Finance e Banking as a Service (BaaS) e o uso de tecnologias como a Inteligência Artificial (IA), instituições conseguem acessar dados em tempo real sobre hábitos de compra e, assim, criar experiências sob medida. São iniciativas que vão de faturas flexíveis a programas de fidelidade ajustados ao perfil de uso. 

Benefícios

Levantamento da Accenture, por exemplo, mostra que 36% dos brasileiros esperam serviços personalizados com base em seus dados. Já a Visa aponta que 75% dos consumidores utilizam dois ou mais cartões em busca de vantagens específicas. As fintechs vêm liderando esse processo com soluções inovadoras. São casos como o da Hotmart, que criou cartão parametrizado para evitar bloqueios em mídia digital, e da Nomad, que desenvolveu cartões internacionais e nacionais com benefícios distintos.

Outra tendência relevante, nesse sentido, é o modelo B2B2C, em que grandes bancos se unem a fintechs para criar cartões customizados para empresas que desejam oferecer soluções financeiras a seus próprios clientes. “Nesse formato, a fintech atua como um laboratório de inovação para os bancos tradicionais. Juntos, conseguem acelerar o lançamento de produtos que melhor atendem a essa nova tendência”, explica Rafael.

*Jornalista, sócio e CEO da Ovo Comunicação.