Em meio às discussões sobre o fim da escala 6×1, o banco mineiro Efí Bank apresentou os resultados após dois anos de implementação da escala 4×3, conhecida como semana de quatro dias de trabalho. Os pedidos de demissão caíram 81%, 100% dos colaboradores perceberam impacto positivo na saúde integral, e 94% dos líderes observaram melhorias na qualidade do trabalho. Viviane Feliciano, diretora de RH do Efí Bank, afirma que é fundamental repensar escalas. Para a executiva, as escalas devem ir ao encontro do desejo e à necessidade das pessoas de terem mais tempo para cuidar de si mesmas.
“A escala 6×1, implementada na CLT em 1988, pertence a um contexto histórico e social muito diferente do atual. Desde então, a tecnologia avançou significativamente, permitindo otimizar processos e reorganizar jornadas de trabalho para que as folgas sejam mais longas e realmente revigorantes. Embora seja prudente reconhecer que nem todas as empresas e setores estejam inteiramente preparados para essa transição, a mudança para horários de trabalho mais flexíveis é não só possível como necessária. Adaptar as escalas de trabalho representa uma evolução natural para melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores e, consequentemente, sua produtividade e bem-estar.”
É preciso pensar nos idosos ao desenvolver apps
A forma como os aplicativos e sites são desenvolvidos terá de acompanhar o envelhecimento da população. Ou seja, as marcas não podem mais deixar de lado essa megatendência apontada por órgãos internacionais como a Organização Mundial de Saúde (OMS). No Brasil, de acordo com o IBGE, de 2000 a 2023, a proporção de pessoas com mais de 60 anos praticamente dobrou, para 15,6%. Daqui a duas décadas, elas serão a maior fatia da população, representando 28%. Para 2070, a projeção é que cheguem à proporção de 37,8%.
A Igma, desenvolvedora de soluções digitais para grandes companhias, está atenta a esse fenômeno, que já é uma realidade global e tende a mexer com diversos setores econômicos nos próximos anos. Rubem Andrade, diretor de Negócios e co-fundador da Igma, alerta que o design inclusivo não é um detalhe. “É a essência de como criar uma plataforma digital. Não estamos apenas projetando aplicativos, mas sim produtos digitais que empoderem as pessoas”, diz o executivo.
As desenvolvedoras e seus clientes devem proporcionar uma experiência inclusiva aos usuários desde o início da jornada de uso. E, mais do que isso, precisam oferecer familiaridade. “Temos que estar onde nossos usuários estão. Se o público 60+ usa com grande frequência WhatsApp e Facebook, por exemplo, a chance do usuário se adaptar a um app com usabilidade parecida cresce muito”, afirma Andrade.
Principal promove Deanna Strable a CEO e presidente
A Principal Financial Group anunciou nesta semana que a diretora de Operações Deanna Strable será a próxima presidente e diretora executiva da empresa. Ela assume a partir de 7 de janeiro de 2025. Deanna ocupará a posição de Dan Houston, que continuará atuando como presidente executivo do Conselho. Desde 2016, a Principal Financial Group é dona da Principal Claritas, antiga Claritas, no Brasil. Globalmente, a companhia de origem americana detém atualmente cerca de US$ 700 bilhões sob gestão.
Deanna também se juntará ao Conselho de Administração da Principal em janeiro de 2025. Antes de ser nomeada presidente e COO em agosto de 2024, ela atuou como CFO da empresa de 2017 a 2024 e, antes disso, como presidente da área de negócios voltados a benefícios e segurança no local de trabalho.
“Estou honrada em ser nomeada como a próxima presidente e CEO da empresa e construir sobre a base sólida que estabelecemos sob a liderança de Dan”, disse Strable. “Ao longo de minha carreira, vi a Principal fortalecer sua posição como uma empresa líder global de serviços financeiros dedicada a ajudar os clientes a construírem um futuro financeiro sólido.”
Fundo da Empiricus Gestão lucra com ‘rali’ do bitcoin
Cada vez mais próximo da marca de US$ 100 mil – alvo que vem sendo perseguido por muitos desenvolvedores e investidores do mercado de ativos digitais –, o bitcoin superou os US$ 93 mil nesta quarta-feira (13/11). A valorização, portanto, é um reflexo do crescimento robusto das criptomoedas nos últimos meses, que se intensificou depois da vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais americanas.
João Piccioni, diretor de investimentos da Empiricus Gestão, revelou ao Inteligência Financeira um pouco da estratégia do fundo Empiricus Money Rider que, com a alta de 150% na cotação do bitcoin, acumula uma valorização de 37,18% nos últimos 12 meses – uma rara exceção no universo dos fundos multimercado brasileiros.
“Montamos essa posição no ano passado com a expectativa de uma alta, impulsionada por eventos como o halving do bitcoin e a liberação do mercado de ETFs. Chegamos a ter 10% do patrimônio líquido do fundo em criptos, mas reduzimos a exposição quando o bitcoin alcançou os US$ 70 mil, o que era nosso target. Não há arrependimento”, afirma Piccioni.
*Jornalista, sócio e CEO da Ovo Comunicação