O Pix continua crescendo e renovando recordes. Na última quarta-feira (6), o sistema de pagamentos instantâneos registrou 152,7 milhões de transações em um único dia. Foi, assim, um novo patamar recorde, e puxado pelas interações entre pessoas físicas (PFs) e empresas. Até então, o volume mais alto registrado havia sido em 4 de agosto, quando 142,4 milhões de operações foram concretizadas.
Segundo o Banco Central (BC), diferentemente do que ocorreu no início do sistema — lançado em novembro de 2020 –, quando as transferências de valores entre pessoas físicas foram fundamentais para consolidá-lo, a expansão recente se baseia na interação entre PFs e negócios.
“A maturação do Pix, a conveniência no seu uso e o desenvolvimento de soluções de integração pelo mercado estão permitindo uma maior diversificação nos casos de uso, aumentando sua importância no bom funcionamento da economia nacional”, afirma o BC.
Pagamento a empresas ganha força
É possível notar, inclusive, essa evolução desde setembro do ano passado. Naquele mês, as transações entre contas PF e PJs respondiam por 22,55% do total. Em janeiro de 2023, esse patamar alcançou 26,13%, até chegar nos 30,04%, em junho. No mês passado, elas já eram 33,33% do volume total enviado pelos usuários.
Ainda, agosto finalizou o mês com 650,7 milhões de chaves, maior nível desde o início. São 619,5 milhões de PFs e 31,2 milhões de PJs, com 140,6 milhões usuários pessoas físicas e 12,7 milhões empresas. Em julho — dados mais atualizado –, o Pix movimentou o valor recorde de R$ 1,42 bilhão em 3,54 bilhões de transações.
No início desta semana, aliás, o BC publicou um relatório que analisa os quase três anos do Pix e traz pistas do que está por vir na evolução dessa infraestrutura. A prioridade agora é o desenvolvimento do Pix Automático, para transações recorrentes. Formas alternativas de iniciação de pagamentos, crédito no Pix e transações transfronteiriças estão entre as possibilidades de desenvolvimentos futuros.
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