Adora o Pix, mas odeia copia e cola? Temos uma boa notícia. O Banco Central criou um novo método de pagamento que permite a inclusão do Pix em carteiras digitais e aplicativos. Assim, acaba a necessidade de ler um QR Code, copiar códigos ou mesmo acessar o aplicativo bancário entra em vigor em novembro. A autorização do pagamento acontece com biometria ou pela senha do celular, ou outro dispositivo.
As Resoluções 406 e 407 do Banco Central, publicadas em 2/8, detalham o funcionamento da “jornada sem redirecionamento” e as regras de participação. A nova modalidade de pagamentos com Pix traz a experiência de compras com cartões em carteiras digitais como Apple Pay e Google Pay para o pagamento instantâneo.
Vantagens
Em POS
Além da facilidade, o Pix por aproximação vai permitir que o consumidor compre em pontos de venda (POS) sem usar seu cartão. Assim, pode aproveitar descontos e promoções.
O pagamento começará através da tecnologia NFC (sem contato) presente nas maquininhas e confirmado no celular do consumidor, apenas com a utilização de sua biometria ou senha.
Os lojistas preferem receber seus pagamentos por Pix pela liquidação imediata dos valores e a ausência de taxas variáveis de acordo com o montante a ser pago, de acordo com tabelas das credenciadoras e bandeiras.
Em e-commerces e aplicativos
Em plataformas que demandam imediatismo da confirmação do pagamento, como nos segmentos de mobilidade e entregas, será possível manter a opção do Pix salva no checkout para ser uso instantâneo, sem que o consumidor tenha que ativamente trocar de aplicativo e buscar a Área Pix para completar a transação. Assim, vai promover maior conversão e fluidez no processo do pagamento. A novidade pode também fazer o cliente voltar mais à loja, uma vez que já terá um vínculo de conta ativo naquele lojista ou prestador de serviço.
Nos investimentos
Para quem quer cultivar o hábito da poupança, usar o Pix para programar aplicações será uma boa saída. A vantagem de realizar um Pix pela infraestrutura do Open Finance garante que a conta de destino dos valores seja de fato do usuário que está na plataforma de investimentos, algo que já é nativo do modelo – o banco apenas autoriza transações de contas daquele CPF.