A plataforma de investimentos coletivos Inco concluiu a estruturação de uma nova operação realizada para a Billor, fintech fundada por brasileiros na Flórida. A Billor desenvolveu um modelo verticalizado de leasing e gestão de fretes para motoristas autônomos.
A operação é exclusiva da plataforma da Inco. A rentabilidade aos investidores é de 8,5% ao ano, em dólares. Em nota, a Inco explicou que embora o investimento tenha sido realizado em reais, a remuneração foi vinculada à variação do câmbio. Assim, garante diversificação cambial e exposição internacional de forma simplificada.
Com prazo de 48 meses e pagamento em parcelas amortizadas, a operação foi lastreada em recebíveis dos contratos de leasing de caminhões. Os contratos têm garantias como penhor de ativos, cessão de recebíveis e conta vinculada controlada por instituição financeira nos EUA. A estrutura envolveu uma emissão de debêntures pela Haumi Securitizadora, com lastro em direitos creditórios originados de uma operação internacional firmada com a Leste Optimus LLC. Nesse tipo de operação, o investidor recebe mensalmente os juros. Além disso, também recebe uma parte do investimento.
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Fundada por Jardel Cardoso (ex-CredPago) e Vincent Goetten (Totvs Labs), a Billor faturou US$ 40 milhões em seu segundo ano de operação, com lucro de US$ 6 milhões. A empresa projeta alcançar um faturamento de US$ 220 milhões já em 2025 e trabalha com foco em abrir capital nos Estados Unidos até 2028.
A fintech atende uma base crescente de motoristas autônomos nos EUA por meio de uma plataforma que integra serviços financeiros, gestão de fretes, aluguel e leasing de caminhões, seguros, adiantamentos de pagamento e assistência 24h. Seu diferencial está na verticalização dos serviços, que aumentam a eficiência e a rentabilidade da operação logística para os parceiros.
“Essa operação marca um novo patamar de internacionalização e diversificação para os investidores da nossa plataforma”, destacou Leonardo Belisario, CEO da Inco, em nota. Segundo ele, a plataforma já movimentou mais de R$ 900 de milhões em crédito para empresas brasileiras.
