Atualizada em 3/8
As fintechs brasileiras captaram US$ 13,2 milhões em julho, segundo a plataforma Sling Hub – sem contar o valor da series B da QueroQuitar, que está aberta mas ainda não concluída (conforme seu CEO Marc Lahoud). Em relação à junho último, a queda foi de 67% – somente a rodada série B da Asaas foi de quase US$ 20 milhões, somando um total de US$ 40 milhões. O montante representa menos de 10% do que foi captado no mesmo mês do ano passado, quando as fintechs levantaram quase US$ 150 milhões em 12 rodadas. Em sete meses deste ano, o acumulado foi de US$ 95,5 milhões.
O relatório informa que apesar de as fintechs continuarem recebendo a maior fatia dos investimentos em startups na América Latina, os setores de biotecnologia e energia apresentam “crescimento surpreendente.”
Apesar disso, julho foi o melhor mês do ano para startups latinas em geral: foram US$ 803 milhões distribuídos em 77 rodadas, volume quase 10% maior do que o realizado em janeiro (US$ 740 milhões), melhor mês até então. O resultado também representou a menor queda do ano ( 9%) e um aumento de 68% em relação ao mês anterior.
Considerando apenas as rodadas equity (com participação do investidor no capital da startup), o quadro é ainda melhor, pois elas cresceram tanto na comparação anual (23%) quanto na comparação mensal, apresentando volume 114% maior que o levantado em junho. “Os números mostram que, mesmo com a crise pós pandemia, o ecossistema não depende de endividamento e pagamentos pendentes para o crescimento das startups”, acredita o CEO e fundador da Sling, João Ventura.