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Em agosto do ano passado — na ocasião da divulgação do segundo aporte, menos de três meses depois do primeiro —, os fundadores da Marvin deixaram claro que não precisariam de recursos, mas que uma nova rodada de captação seria uma opção para acelerar o negócio. Dito e feito.
A fintech de pagamentos B2B acaba de levantar US$ 15 milhões, em uma rodada liderada pelo fundo norte-americano Canaan e acompanhada por Canary (que capitaneou o último aporte) e Mauá Capital, a gestora de Luiz Fernando Figueiredo, ex-diretor de política monetária do Banco Central (BC).
Juntam-se ao grupo de investidores, ainda, alguns anjos como Carlos Selonke (CIO do Revolut); Juan Ortega (cofundador da Rappi), Israel Salmen (fundador do Méliuz); Doug Scherrer (ex-CFO do Nubank); Lucas Amoroso (fundador da Lupa Capital), entre outros.
Eles se unem no captable a nomes como o de Eduardo Gouveia, ex-CEO da Cielo, Alelo, Livelo e Multiplus. No comitê da Marvin está, ainda, Gustavo Pimenta, ex-CTO da Anheuser-Busch InBev, conforme notícia publicada em primeira mão pelo Finsiders.
A empresa não divulga o valuation, mas o cofundador, Bernardo Vale, diz que a avaliação do negócio “aumentou absurdamente” — em sua primeira captação, há exatamente um ano, a fintech foi avaliada em R$ 65 milhões.
“Vemos o Series A muito como uma fase de arrebentação. Conseguimos ir ao mercado num momento de muito menos euforia. Captamos o montante que queríamos, no valuation que queríamos, exatamente por ter folga de caixa”, explica o empreendedor, em entrevista ao Finsiders.
O aporte na Marvin é o primeiro liderado pelo Canaan em uma startup na América Latina. Fundado em 1987 em San Francisco, o VC tem números de respeito: acumula US$ 6 bilhões já captados em 12 fundos, 182 empresas no portfólio, 70 IPOs e 145 M&As. No Brasil, o fundo entrou em rodadas recentes feitas por startups como a Theia, healthtech com foco na saúde da mulher, e a Cayena, que conecta restaurantes a fornecedores via um marketplace B2B.
“A Marvin está construindo uma camada de infraestrutura totalmente nova que irá alavancar a expansão do mercado para os maiores fornecedores do país e aliviar o fluxo de caixa de milhares de varejistas”, disse Brendan Dickinson, sócio-geral do Canaan, em comunicado.
Mesmo em meio ao inverno que atinge o ecossistema de startups e Venture Capital, a Marvin conseguiu atravessar a turbulência e concluir uma captação, ainda que dinheiro não seja um problema — em março, a startup tinha mais 12 meses de ‘runaway’, segundo os empreendedores.
“Falamos com 126 fundos, 70% de fora e o restante, locais. E deu match com os sócios do Canaan, que conversaram com clientes nossos, cliente do cliente, com o regulador. De fato, investiram tempo para conhecer nosso negócio”, diz Bernardo.
Crescimento
Tempo é, inclusive, uma das palavras-chave no business construído por Bernardo (ex-Monkey Exchange, Stone e BTG Pactual) e Henrique Echenique (ex-Itaú Unibanco, Itaú BBA e Cerc). “Não estamos construindo um business para ‘flipar’ em 24 meses, mas um business para a vida”, afirma Bernardo. E que agora será acelerado. “Temos combustível para turbinar o negócio”, complementa Henrique.
No atual estágio da startup, acelerar significa investir principalmente em talentos e crescimento (growth). A ideia é reforçar a equipe com nomes fortes de mercado. “Já temos algumas conversas”, diz Bernardo. Em agosto do ano passado, por exemplo, a Marvin trouxe Leonardo Amaral (ex-Safra) como COO e, em dezembro, anunciou Renata Cabral (ex-Itaú) como head de marketing, duas notícias antecipadas pelo Finsiders.
Já em growth, o objetivo é aumentar o ‘awareness’ da marca, com maior presença em eventos, por exemplo. “Existe uma construção mental de que pagar fornecedores significa pagar com boleto, e temos que quebrar isso.”
O negócio
Para quem não se recorda, a Marvin desenvolveu uma solução que permite o uso dos recebíveis dos estabelecimentos comerciais para pagar os fornecedores. Diariamente, a plataforma mostra o que há de agenda disponível. Para as indústrias, é uma alternativa que ajuda a vender mais, sem assumir o risco de crédito. Para os varejistas, a solução ajuda no fluxo de caixa, livrando-os também da necessidade de pagar taxas de antecipação.
O modelo de negócio é SaaS (software as service), e a fintech ganha um percentual sobre cada transação (o chamado take rate). A indústria e os varejistas não pagam para se cadastrar na plataforma; só são cobrados quando operam.
Atualmente, a fintech soma uma carteira com 26 indústrias, entre elas, Ale Combustíveis, Alpargatas, Aurora, Boticário, Spoleto e outras. Essas empresas, juntas, vendem mensalmente para uma base de mais de 400 mil PDVs (pontos de venda).
“Na venda do enterprise, estamos focados em poucos e bons nomes. Ainda é um mercado extremamente explorado. Acabamos de assinar com a Caloi, e estamos fechando com uma rede de ‘malls’”, afirma.
Na outra ponta, a dos merchants que estão utilizando a solução, a Marvin não abre a quantidade total de empresas, mas Bernardo diz que esse número está próximo de ser um “número relevante”. A fintech busca atingir 1 milhão de PDVs, o que segundo ele mudaria o negócio de patamar. Não há um período definido para isso.
Os empreendedores também não revelam o volume total transacionado (TPV) até hoje, tampouco uma expectativa para este ano. Em 2021, a estimativa era movimentar R$ 500 milhões, conforme disseram ao Finsiders em agosto.
“O que podemos dizer é que ficou um pouco acima dos R$ 500 milhões”, diz Bernardo. “E neste ano, certamente ultrapassamos os R$ 500 milhões. Como método de pagamento, óbvio que TPV é relevante, mas queremos ter consistência na capilaridade. TPV é meio, e não fim.”
Mercado
A Marvin joga um jogo que está no primeiro tempo e teve o “apito inicial” com a regulamentação para recebíveis de cartões, por meio da Resolução CMN nº 4.734, de 2019, e da Circular BCB nº 3.952, de 2019. A nova regra completará um ano no próximo dia 7 de junho.
Trata-se de um mercado em fase inicial, que ainda não entrou no “estado da arte” e ainda sofre com dificuldades técnicas e operacionais, inclusive problemas de interoperabilidade entre as registradoras — hoje são quatro (CIP, TAG, Cerc e B3) autorizadas a operar, sendo a B3 a mais recente e que teve a própria Marvin como seu primeiro cliente.
“As credenciadoras continuam na mesma balada, tentando antecipar o máximo possível para não perder mercado. Continuamos desbravando algo contra todos, contra tudo”, diz Henrique. “Criamos algo poderoso que é nossa interoperabilidade, chamada internamente de InterMarvin. Basicamente, conseguimos consumir aquele recebível da maquininha e do varejista onde quer que esteja.”
Sobre concorrência, são dois os principais perfis de competidores: nomes tradicionais do mercado, que endereçam dores de ‘sales finance’, como Supplier (subsidiária da Totvs) e Trademaster (que tem os bancos BV e Sofisa como acionistas); e players também novatos, como TruePay (que captou uma Série A de US$ 32 milhões em novembro) e PayHop. Outras fintechs, como Monkey Exchange (com seu Spike) e Blu, também disputam uma fatia do gigantesco mercado.
“Não preciso ter 100% de ‘share of wallet’. Juntos, estamos ‘catequizando’ o mercado de que dá para usar o recebível de forma diferente. Tem um pote de ouro concentrado nas mãos de poucos players”, diz Bernardo.
No ano passado, os cartões movimentaram R$ 2,6 trilhões, sendo R$ 1,6 trilhão em cartão de crédito, conforme dados da Abecs. A entidade estima que o setor chegue a um volume transacionado de R$ 3 trilhões em 2022.
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Danylo Martins é jornalista com dez anos de cobertura de finanças, empreendedorismo e inovação no setor financeiro. Com MBA em mercado de capitais, é vencedor de quatro prêmios de jornalismo econômico e colabora com o jornal Valor Econômico há oito anos. Teve passagens por Folha de S.Paulo e revista Você S/A.
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