(Conteúdo do Portal do Bitcoin, parceiro do Finsiders) A Celo, plataforma norte-americana de mobile first voltada para operações via cripto, anunciou nesta quinta-feira (27) o lançamento de uma stablecoin com paridade ao real, a Celo Real (cREAL).
Segundo nota da empresa, a stablecoin pode ser usada em aplicativos e serviços de finanças centralizadas (CeFi) e descentralizadas (DeFi) no blockchain da Celo.
Os usuários podem adquirir o cREAL em exchanges de criptomoedas como Ripio, e por meio da carteira como Bitfy. Por meio do cartão pré-pago da NovaDax, por exemplo, titulares vão poder pagar por produtos e serviços usando a stablecoin da Celo, diz o comunicado. A stablecoin já está listada nas corretoras FlowBTC, NovaDAX e Ripio.
De acordo com Camila Rioja, líder da Fundação Celo para a América Latina, a adoção de crypto em países emergentes — e em particular no Brasil — não sinaliza somente uma animação crescente com relação ao assunto, mas representa o avanço de casos de uso na economia real.
“Essa tração, combinada com o cenário regulatório, econômico e da comunidade no Brasil posicionam o país de forma única, e terreno fértil para que projetos como a Celo possam prosperar”, comentou Rioja.
Segundo a Celo, a cREAL é uma stablecoin algorítmica que usa um mecanismo de estabilidade baseado em um smart contract de código aberto e tende a manter sua estabilidade com mais eficiência e transparência, assim como o Celo Dollar (cUSD) e o Celo Euro (cEUR), como explica Markus Franke, sócio da cLabs.
“A falta de transparência, altos custos e longos tempos de transação associados a stablecoins rastreadas em moeda fiduciária, historicamente, prejudicaram a experiência do usuário. Por outro lado, a cREAL pode ser trocada com segurança por outras moedas fiduciárias e ativos digitais em segundos — apenas com um número de telefone celular – criando um caminho para as pessoas usarem novos produtos financeiros em suas comunidades locais”, concluiu Franke.
A nota termina explicando o porquê da criação da cREAL pela Celo. Segundo a empresa, seu lançamento coincide com um forte aumento na adoção de criptomoedas no Brasil.
“No ano passado, os volumes negociados no Brasil aumentaram 2,247% ano a ano. Além disso, cerca de 30% da população brasileira agora possui criptomoedas, tornando o Brasil um dos mercados de criptomoedas que mais crescem na América do Sul”, concluiu.
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