Alô, alô, Casas Bahia! O bom e velho crediário está bombando no mundo. Agora foi a vez do Goldman Sachs fazer um grande movimento em direção ao que vem sendo chamado ao redor do globo de ‘buy noy, pay later’ (BNPL).
Depois do acordo com a Apple, o banco norte-americano agora anunciou a compra da fintech de crédito GreenSky, plataforma de originação de empréstimos ao consumidor para reformas de casa, numa transação avaliada em US$ 2,24 bilhões em ações.
Mas por que a fintech atraiu o gigante? Com sede em Atlanta, a GreenSky tem uma carteira de crédito de US$ 9 bilhões e já emprestou para cerca de 4 milhões de consumidores, num total de US$ 30 bilhões financiados num modelo tecnológico real time, ‘apply and buy’ e sem uso de papel.
A expectativa é que a GreenSky ajude a reforçar o Marcus, o banco de varejo online do Goldman. “Temos sido claros em nossa aspiração de que o Marcus se torne a plataforma de banco do consumidor do futuro, e a aquisição da GreenSky avança esse objetivo”, disse David M. Solomon, presidente e CEO da Goldman Sachs, em comunicado.
A transação, que está prevista para ser concluída no quarto trimestre deste ano ou no primeiro trimestre de 2022, está sujeita à aprovação dos acionistas da GreenSky, ao recebimento das aprovações regulatórias necessárias e à satisfação de outras condições habituais de fechamento.
A movimentação do banco norte-americano só reforça como o BNPL está aquecido mundo afora. No mês passado, a empresa de pagamentos norte-americana Square, do cofundador do Twitter Jack Dorsey, fechou um acordo para comprar a fintech australiana Afterpay, por US$ 29 bilhões (ou 39 bilhões de dólares australianos).
Na América Latina, inclusive, players como Addi, Dinie e Bom Pra Crédito (BPC), entre outros. O potencial do BNPL é grande. Dados do CB Insights apontam que essa indústria deve crescer de 10 a 15 vezes até 2025, chegando a US$ 1 trilhão em volume ao ano de mercadorias.
Leia também: