A Bossa Nova Investimentos informou hoje que realizou 53 investimentos no Brasil e 30 no exterior, atingindo mais de 500 startups no portfólio e mais de 700 investimentos realizados direta e indiretamente. A conta inclui startups que receberam mais de um aporte da empresa. As fintechs responderam por pouco mais de 15% do total, praticamente empatada com as medtechs; as startups do setor imobiliário lideraram os aportes. A Bossa Nova tem um pool dedicado somente a fintechs, liderado por João Bezerra. Entre as selecionadas neste ano, estão a Transfeera, Stark, Inco, Transferbank, Medicinae, Plipag, Mutuus e Certus.
A empresa de venture capital investiu em 15 segmentos diferentes em 2020, pois acredita que a diversificação é importante para diluir os riscos. Em relação aos “exits”- saída do investimento com retorno do capital – foram nove no ano, somando 23 no total dos últimos cinco anos.
“Nossa missão para 2021 é trazer ainda mais investimento, mirar novos mercados e seguir co-investimento com anjos, corporações e todos aqueles que acreditam que esse é o futuro e é hora de apostar nele”, escreveu Rodolfo Santos, CEO da Bossa Nova, em relatório. O objetivo é chegar a mil startups investidas.
O foco da Bossa Nova é em negócios de tecnologia em estágio pré-seed (investem de R$ 100 mil a R$ 500 mil) que sejam B2B ou B2B2C, inovadores, digitais e escaláveis. As empresas precisam ter mais de um ano de vida, com produtos/ serviços que já estejam validados, operando, faturando (mesmo que pouco) e próximas ao break-even (ou com visão clara pra chegar nele).
“Preferimos negócios que tenham recebido investimento anjo ou tenha sido
acelerados; que tenham soluções de tecnologia que usem software e a
Internet como solução para PME e mercados específicos”, diz o CEO.
Fonte: Bossa Nova