O Bradesco informou hoje que se juntou à rede global de parceiros da R3, empresa norte americana de inovação, e colaborará com mais de 50 das maiores instituições financeiras do mundo para desenvolver aplicações baseadas em blockchain.
O Itaú já faz parte da rede.
As aplicações desenfvolvidas pela R3 são voltadas para a indústria de serviços financeiros a partir de tecnologias dedistributed e shared ledger, como o blockchain.
Blockchain é um sistema de registros que se tornou famoso por ser a tecnologia que garante a segurança das operações realizadas por criptomoedas. Além de criptomoedas, essa tecnologia possibilita novos modelos de negócios e a quebra de paradigmas de arquitetura de sistemas, onde de maneira descentralizada garante eficiência em um ambiente seguro e a rastreabilidade das transações.
O Bradesco criou um grupo de trabalho para o aprofundamento desta tecnologia dentro da organização. “A inovação tem um papel crucial no Bradesco e estamos comprometidos em prover soluções de ponta aos nossos clientes e agregar valor aos acionistas. Tecnologias de distributed ledger podem nos ajudar a alcançar esses objetivos. Estamos animados com a parceria que firmamos com a R3 e em descobrir o potencial desta nova tecnologia”, afirma Maurício Minas, vice-presidente do Bradesco.
O time da R3, composto por veteranos da indústria financeira, tecnólogos e especialistas em blockchain e moedas criptográficas, trabalham em conjunto com os membros do consórcio na pesquisa, experimentação, projeto e engenharia para evolução dessa tecnologia visando atender os requisitos bancários de identidade, privacidade, segurança, escalabilidade e integração com sistemas legados.
“A adição do Bradesco é mais um marco na expansão global do nosso consórcio. A América Latina é uma região importante para nós, já que procuramos desenvolver tecnologias inspiradas em distributed e shared ledger que atendam aos requisitos da nossa diversificada rede de membros que operam globalmente em mercados financeiros”, concluiu David Rutter, CEO da R3.