Celcoin lança solução de 'Open BaaS' para interligar seu 'Lego' de serviços financeiros

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O ‘embedded finance’ (‘serviços financeiros embutidos’, em tradução livre) é uma tendência global, com adoção em diversos setores — de varejo a telecomunicações, passando por logística, saúde e educação, entre outros. Estudo recém-lançado pela Bain & Company aponta que esse mercado representou US$ 2,6 trilhões, ou quase 5% do total de transações financeiras nos EUA em 2021 e até 2026 deve ultrapassar US$ 7 trilhões.

Na prática, a oferta de produtos e serviços financeiros passa a existir não apenas em bancos e fintechs, mas em companhias de diferentes segmentos. O movimento ganha força a partir do avanço das plataformas de banking as a service (BaaS) e tem como pano de fundo o Open Finance, iniciativa capitaneada pelo Banco Central (BC) para compartilhamento padronizado de dados e serviços dos clientes entre as instituições autorizadas.

De olho nisso, a Celcoin — que fornece infraestrutura de tecnologia financeira e bancária — acaba de lançar uma API de BaaS, que dá autonomia para empresas de diversos setores criarem suas próprias fintechs ou ecossistemas fechados.

A solução se diferencia especialmente pela sua arquitetura. “Construímos um ‘open BaaS’, um conjunto de APIs abertas, que suporta as operações de open finance do Banco Central que o cliente desejar, tem conectividade nativa com diferentes meios de pagamento (regulados ou não) e a flexibilidade de permitir que nossos clientes possam embutir em um produto operações financeiras (embedded finance)”, destaca Thiago Zaninotti, CTO da Celcoin.

De forma objetiva, a camada de BaaS da Celcoin se diferencia com base em quatro quatro atributos:

1. Arquitetura leve e aberta: Enquanto a maior parte das soluções foi construída em cima de estruturas pesadas e monolíticas vinculadas ao mundo de cartões, o BaaS da Celcoin é nativo do “Open Finance”, já com as funcionalidades de Pix e Open Banking integradas, e foi desenhado de maneira independente e modularizada. Sua implementação reduz dramaticamente o tempo de integração e dá liberdade total para os clientes optarem pelos serviços e casos de uso que quiserem;

2. Solução end to end: Além da nova camada de core banking já nascer conectada a serviços de Pix, Open Banking, pagamentos, recargas, saques e vários outros, ela também resolve todos os desafios regulatórios de licença, compliance e reports para Banco Central, seja com a licença de Instituição de Pagamento da Celcoin, ou com a licença do próprio cliente;

3. Neutralidade e foco: Todos os bancos vão de alguma forma abrir APIs para oferecer serviços financeiros. Neste ponto, a Celcoin possui o diferencial de uma solução neutra, sem conflito na briga por clientes finais, e um time totalmente dedicado ao fornecimento de infraestrutura de APIs;

4. Proposta de valor: Na parte custos e valores, a Celcoin quer endereçar dois grandes problemas das soluções no mercado: altos custos por contas ativas, que no contexto atual de margem mais estreitas ficaram inviáveis, e falta de acesso a receitas financeiras com o compartilhamento da receita do float do saldo de seus clientes finais

Segundo o CTO da Celcoin, outros atributos que diferenciam o produto são: estabilidade da plataforma, o alcance (a quantidade de serviços, parceiros, convênios e meios para liquidar), a facilidade e a flexibilidade para integração.

Hoje, cerca de 250 fintechs e bancos digitais, além de 2,7 mil médias e grandes empresas e redes de varejo que somam mais de 40 mil pontos já estão conectadas na plataforma de APIs da Celcoin. E a nova solução de core banking já vem sendo usada por alguns de seus principais clientes.

A solução de BaaS interliga uma ampla prateleira de serviços já oferecida pela Celcoin em sua plataforma, que inclui APIs para habilitar transações de Open Banking (compartilhamento de dados e iniciação de pagamentos) e Pix, pagamento de contas, tributos, recargas de celular e gift cards, débito automático, saques em ATMs, além de cobrança recorrente e crédito. No total, são cerca de 80 endpoints para fazer movimentações financeiras e pagamentos.

“Antigamente, para usar o ‘Lego’ da Celcoin, os clientes tinham que fazer gestão da conta. Agora, com a solução de BaaS, podem ter acesso automático às outras APIs, se integrando de maneira transparente ao ecossistema Celcoin, o que permite a realização das operações de forma mais facilitada”, destaca Thiago.

A entrada da Celcoin em BaaS vem na esteira de sua recém-lançada API de iniciação de pagamentos. Em agosto, a fintech concluiu todos os testes e homologações necessários e passou a operar como Iniciador de Transação de Pagamento (ITP), figura criada pelo Banco Central (BC) no âmbito da fase 3 do Open Finance. Na prática, o ITP pode iniciar uma transação de pagamento — neste primeiro momento, via Pix — a pedido do usuário e com seu consentimento.

Pioneira em infraestrutura de tecnologia financeira e bancária, a Celcoin opera como instituição de pagamento (IP) regulada e processa, em média, mais de R$ 4 bilhões mensalmente. No segundo trimestre deste ano, a fintech registrou uma receita de R$ 27 milhões, alta de 78% ante igual período de 2021. Na base anualizada, o faturamento recorrente (ARR) é de R$ 122 milhões — com dados até junho.





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