O Banco Neon adotou como slogan o meme “#sqn” – o popular “só que não” das redes sociais. Usado para qualificar algo que parece mas não é, o #sqn do Neon tem um viés positivo. Seus executivos dizem que o Neon parece um banco, #sqn: é melhor. Será?
Lançado neste mês, o banco sem agências tem como foco clientes jovens. A fintech é na verdade uma evolução do Contro-ly, criado no ano passado para distribuir cartões de crédito pré-pagos. Atropelados pelo sucesso do concorrente NuBank, decidiram assumir a forma de banco completo se unindo a uma pequena instituição financeira mineira em vias de extinção, o Ponttencial.
O Neon se autoprocalama um banco “sem estresse”, “sem taxas abusivas”, “mais seguro”, “na sua mão”, “sem papelada” e “sem convites” – aqui, uma cutucado no NuBank.
Embora a tecnologia possa de farto atrair jovens e ajudar a reduzir a burocracia – e eventualmente algumas taxas – o Neon precisou de um banco tradicional para sobreviver, assim como precisou da bandeira Visa – a do NuBank é Mastercard.
O presidente tem dito em entrevistas que já consquistou cinco mil contas, e almeja 100 mil no primeiro ano.