A Flourish Fi e a Simpletech foram as vencedoras da edição deste ano do campeonato de pitches de fintechs do 34º Febraban Tech. O resultado foi revelado na tarde desta quinta-feira (27/6).
As empresas passaram pelo crivo de uma comissão com oito jurados, que avaliou os negócios com base em cinco critérios: foco no cliente; inovação tecnológica; viabilidade e escalabilidade do modelo de negócio; capacidade de integração e formação de parcerias estatégicas; e originalidade e fator “uau”.
A competição contou com a participação de 35 startups, que expuseram suas soluções no espaço lounge fintech, uma espécie de “vitrine” para fazer negócios com bancos e empresas de tecnologia. Um comitê com 20 jurados de mercado selecionou as 12 finalistas (veja lista completa ao final do texto), que fizeram seus “pitches” nesta quarta-feira (26/6).
Notícias Relacionadas
COMPETIÇÃO
Bancos, fintechs e cooperativas já contabilizam ganhos com Open Finance
Sem citar nomes, o diretor do BC Otávio Damaso citou cases de sucesso Open Finance. Um"incumbente" disse que engordou sua carteira de crédito em R$ 1 bilhão só com a portabilidade
INVESTIMENTOS
Pessoas físicas poderão investir em startups por meio do Tesouro
O Tesouro vai destinar R$ 5,2 milhões a até 40 empresas com soluções inovadoras para problemas sociais e ambientais
Fintechs ganhadoras
Criada na Califórnia em 2018 pelo brasileiro Pedro Moura e pela norte-americana Jessica Eting, a Flourish Fi tem como solução uma plataforma modular de inteligência, lealdade e engajamento para instituições financeiras. Hoje, a fintech soma 15 clientes na América Latina, sendo mais de cinco no Brasil. São nomes como Midway (financeira da Riachuelo), DM, Qista, Justa e outros.
“Para a Flourish, o Brasil é um mercado muito importante. E vemos um potencial gigantesco de inclusão, e ser reconhecido nesse palco significa muito para nossa missão”, diz Pedro Moura, CEO e cofundador, ao Finsiders Brasil. “Temos uma parceria com a Mastercard também que ajuda a distribuir nossa solução. Brasil e México são os principais focos da nossa expansão pela América Latina.”
Já a Simpletech, fundada em 2011 no Uruguai, oferece uma plataforma para gerenciar fluxos conversacionais, por exemplo, em aplicativos como o WhatsApp. No Brasil desde o início do ano, a startup já atende uma financeira local e está fazendo provas de conceito com bancos e bandeiras, conta José Luis Horta, cofundador da empresa, ao Finsiders Brasil.
Atualmente com mais de 200 clientes em 18 países, a startup busca crescer e aparecer em solo brazuca. “Estamos iniciando o caminho no Brasil, é um mercado com potencial muito interessante. Então, é muito importante para a gente ter essa visibilidade. Também estamos no Cubo Itaú”, diz o empreendedor.
As finalistas
- Certdox
- ESGreen
- Flourish FI
- Fluid
- Loopi
- Oiti
- Peak Invest
- RM2 Intelligence Partners
- ROIT
- Simpletech
- UP Vendas
- Vaas
