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Lucro global não auditado do Nubank atinge US$ 225 milhões no segundo trimestre, e receitas aumentam a US$ 1,87 bi

A Nu Holdings, com ações negociadas em Nova York, divulgou um lucro “não auditado” de US$ 225 milhões no segundo trimestre, ante prejuízo de US$ 30 milhões no mesmo período do ano passado. As receitas atingiram US$ 1,87 bilhão – há um ano, estavam em US$ 1,16 bilhão.

Considerando o lucro ajustado, o valor é de US$ 263 milhões, 1.450% maior do que os US$ 17 milhões apurados há um ano, configurando o sexto trimestre de ganhos. A rentabilidade ficou em 17% ao ano – no Nubank Brasil, o índice chega a 35%.

A inadimplência (atrasos há mais de 90 dias) subiu de 5,5% para 5,9%, no caso dos consumidores – o que inclui cartões e crédito pessoal. No total, a carteira de crédito (que inclui também antecipação de recebíveis de cartões) cresceu 48%, para US$ 15 bilhões.

O Nubank fez 10 anos de vida em maio, e já contabiliza 83 milhões de clientes totais – dos quais cerca de 82% são ativos. Os fundadores, o colombiano David Vélez e a brasileira Cristina Junqueira, disseram na época que a meta agora era aumentar a receita média por cliente. No segundo trimestre deste ano, a alta (em 12 meses) foi de 18%, para US$ 9,3 por mês. Do total de clientes ativos, 58% usam o Nubank como banco principal, e consomem entre 3 e 4 produtos.