No primeiro dia útil após a divulgação do resultado trimestral da Stone, suas ações em Nova York caíram 6% – ao longo deste ano, a perda já passa de 43%, o que para alguns analistas indica que é hora de comprar.
Recomendações à parte, o fato é que na véspera, a empresa de pagamentos atribuiu ao C da sua plataforma ABC – adiquirência, banking e crédito – a responsabilidade pelo prejuízo de R$ 150,5 milhões no segundo trimestre. Boa parte se deveu à entrada da Stone no negócio de registro de recebíveis de cartões, que começou a vigorar em 7 de junho mas que até agora ainda tropeça. A Stone é dona da TAG, uma das três registradoras certificadas. Com os tropeços no negócio, a Stone – que até então tinha o monopólio de dar crédito pela antecipação das vendas feitas pela sua maquininha – suspendeu temporariamente os empréstimos para os lojistas.
“Apesar do forte crescimento subjacente em nosso core business e da evolução de nosso roadmap estratégico, tivemos alguns resultados mistos neste trimestre principalmente devido a um cenário desafiador de curto prazo em nosso produto de crédito, que foi fortemente afetado por problemas da indústria com o sistema de registro de recebíveis de crédito e as ações resultantes que tomamos para resolvê-los, que discutimos em nosso comunicado à imprensa de 25 de agosto de 2021 (Novas Dinâmicas de Registro de Recebíveis no Brasil)”, disse o CEO da StoneCo, Thiago Piau, em nota.
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