“2023 foi um ano de muitas conquistas para a Creditas”, assim define a empresa no balanço anual de resultados. A conquista do tão esperado breakeven (equilíbrio financeiro), no entanto, ainda vai demorar um pouco mais. No último ano, a fintech de crédito com garantia contabilizou perdas de R$ 385 milhões. O resultado representa uma redução de 64% na comparação contra 2022, quando registrou prejuízo líquido de R$ 1,07 bilhão.
De acordo com a Creditas, dezembro de 2023 foi o primeiro mês na história da fintech em que ela atingiu o ponto de equilíbrio operacional. Ou seja, não precisou queimar caixa. “À medida que aceleramos a expansão do lucro bruto e continuamos ganhando alavancagem operacional, estamos confiantes de que manteremos um crescimento lucrativo ao longo de 2024”, diz a companhia, em comunicado.
No quarto trimestre de 2023, a fintech de Sergio Furio viu a última linha do balanço ficar negativa em R$ 57 milhões, contra perdas de R$ 209 milhões em igual período do ano anterior. Ainda no intervalo de outubro a dezembro de 2023, a companhia anotou lucro bruto de R$ 196 milhões, quase 3 vezes mais do que no quarto tri de 2022.
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As receitas cresceram 9% no último período do ano, para R$ 474,9 milhões. No acumulado de 2023, atingiram R$ 2 bilhões, um incremento de 25%. Já a carteira de crédito bateu R$ 5,6 bilhões ao final de 2023, volume praticamente estável em relação ao ano anterior.
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