CondoConta, fintech para condomínios, levanta US$ 13,2 milhões em Série A

Nesta nova captação, a empresa atraiu Elie Horn, fundador da Cyrela, além de investidores como Terracotta Ventures e Endeavor Scale-Up

O CondoConta, banco digital especializado em condomínios, tornou pública hoje (13) a captação de sua rodada Série A de US$ 13,2 milhões (aproximadamente R$ 72,3 milhões). O aporte ocorreu meses atrás, mas a divulgação está sendo feita agora pela fintech, que traz para o captable Elie Horn, fundador da Cyrela, por meio da Syn Proptech

Além do empresário, a rodada teve a participação de Endeavor Scale-Up, Terracotta Ventures, assim como os atuais investidores Redpoint eventures e Igah Ventures. Esse é o sétimo investimento recebido pela fintech. No mês passado, o CondoConta também levantou R$ 30 milhões em uma rodada liderada pela EXT Capital, num cheque dividido entre equity e dívida.


Com 400 mil condôminos usuários e R$ 650 milhões em transações, a fintech espera alcançar R$ 1 bilhão em movimentações e depósitos no ano que vem — a previsão do primeiro bilhão, inicialmente, era 2023, conforme disse Rodrigo ao Finsiders em março deste ano. Além disso, a fintech já liberou mais de R$ 150 milhões em crédito condominial e financiamentos. 

Consolidação

Em nota, a fintech informa que o aporte irá para duas frentes. A primeira é se consolidar como o principal banco dos condomínios brasileiros. Isso significa, então, acelerar o crescimento em grandes regiões. O CondoConta também vai investir no desenvolvimento de produtos e avançar nas integrações com administradoras e sistemas de gestão condominial. Além disso, aquisições não estão descartadas, conforme disse o CEO, Rodrigo Della Rocca, em entrevistas a diversos veículos de mídia nesta segunda-feira (13).

Dentre as novidades, o CondoConta liberou sua API de forma pública e gratuita, realizando parceria com os maiores sistemas de gestão (ERPs) utilizados pelas administradoras. Sem revelar detalhes sobre os lançamentos para 2024, o banco condominial promete novidades para “turbinar” a conta além de pagamentos e recebimentos.

“Durante décadas, instituições tradicionais criaram funcionalidades tirando poder, informação e dinheiro dos condomínios. Nós estamos devolvendo toda força condominial através das administradoras e dos melhores sistemas de gestão”, diz Rodrigo, em nota.

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