O Iniciador, plataforma especializada em iniciação de pagamento e Open Finance, está apto a operar como iniciador de transação de pagamento (ITP) e fazer agregação de dados no ecossistema. Isso significa que a fintech concluiu todas as etapas regulatórias e tecnológicas necessárias. O anúncio oficial pela Estrutura do Open Finance Brasil é iminente.
Assim, chega a 24 o número de instituições habilitadas a atuar como ITP no âmbito do Open Finance. No último dia 30, o Santander também passou a integrar essa lista, que inclui grandes bancos, fintechs, neobanks e cooperativas.
“A iniciação é o novo padrão de pagamento para o Pix, mas hoje ela só acontece dentro de grandes bancos”, diz Marcelo Martins (foto), CEO e cofundador do Iniciador, que recentemente também assumiu uma cadeira no conselho deliberativo do Open Finance.
Fundada em dezembro de 2021, a fintech construiu uma plataforma SaaS que permite a qualquer empresa, regulada ou não, oferecer a experiência de iniciação. Na carteira de clientes estão nomes como BRBCard (área de cartões do Banco de Brasília), Finnet, Klavi, Akropoli, Trio, U4C, Fintask, PoolPay e Pay2B, entre outros.
Para os próximos meses, o Iniciador diz que seguirá investindo em inovação e tecnologia. Entre os focos estão a viabilização dos pagamentos recorrentes variáveis (VRP, na sigla em inglês) e da jornada sem redirecionamento. A fintech também vai expandir seu portfólio de produtos para a agregação de dados financeiros via Open Finance.
Cenário
No acumulado do ano, até 31 de agosto, a modalidade soma mais de R$ 350 milhões movimentados em mais de 1 milhão de transações, conforme dados do Banco Central (BC). No mês passado, o volume total ficou perto de R$ 80 milhões, alta de mais de 22% em relação a julho.
Em entrevista recente ao portal Fintechs Brasil, Marcelo projetou que as transações via ITP devem atingir 20% da movimentação com Pix até o final de 2024. A modalidade ganhará força quando recursos como jornada sem direcionamento e pagamentos recorrentes forem implementados.
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