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Cartões Elo serão aceitos para pagamentos via celular da credenciadora PagBank

Elo, de tecnologias de pagamento, acaba de anunciar a nona credenciadora parceira no “tap on phone”, que transforma um celular em maquininha de cartão para receber pagamentos pela tecnologia NFC (sem contato). Agora, os cartões Elo serão aceitos na funcionalidade “Tap On”, do PagBank, integrada ao app PagVendas.

A Elo informa em nota que desenvolveu a tecnologia de Tap On Phone em 2021 e, desde então, “vem ampliando sua capilaridade nessa solução.”

A companhia já está conectada a oito credenciadoras e, com a integração no produto do PagBank, acaba de conquistar a nona. Com mais de 6,8 milhões de estabelecimentos credenciados e especial presença entre micro e pequenos empreendedores, o PagBank é um dos maiores players do mercado de adquirência do Brasil.

“A iniciativa vai democratizar o acesso a beneficios digitais para micro e pequenos empreendedores de todas as partes do país. Através da parceria com o PagBank, reforçamos nossa aposta na solução de Tap On Phone para melhorar ainda mais a experiência de pagamentos no ponto de venda”, afirma Pedro Cardoso, diretor de desenvolvimento de negócios da Elo.

De acordo com Angelo Aguilar, diretor executivo de Produtos de Adquirência do PagBank, a funcionalidade está sendo lançada neste momento por estar totalmente completa para o empreendedor, simplificando não só o processo de venda sem necessidade de uma maquininha, mas também todo operacional necessário para gerenciar o negócio.

Prós e contras

A solução de Tap On Phone vem sendo adotada há cerca de dois anos pelas credenciadoras, permitindo que o vendedor do bem ou serviço use um aplicativo para receber pagamentos com cartão por aproximação pelo celular. A solução voltou à baila na semana passada com o anúncio de que a Apple estava entrando nessa onda também – o Android já está nela há mais tempo.

Embora à primeira vista pareça muito prático e econômico, é provável que a alternativa conquiste apenas – ou principalmente – vendedores ambulantes e profissionais que realizam atendimento domiciliar, como personal trainers. Apesar de dispensar o aluguel de maquininha, os vendedores continuarão pagando taxas para as credenciadoras – e as operações sem contato têm limites de valores, pois não usam senha e são consideradas menos seguras.