Apesar do impacto da pandemia em diversos setores da economia, a agricultura brasileira teve um ano excelente, tendência que continuará em 2021. A previsão é de Bernardo Fabiani, CEO da TerraMagna. A fintech do agronegócio, com sede em São José dos Campos (SP) espera registrar um crescimento de mais de 800% neste ano, com R$ 500 milhões de antecipação de recebíveis para o setor – em 202 foram R$ 53 milhões.
As projeções otimistas se estendem a outras áreas de negócio da TerraMagna: da quantidade de hectares monitorados pelos satélites a contratação de novos funcionários e abertura de escritórios: 33,2 milhões (ante 8,3 milhões em 2020), 135 (ante 35 no ano passado) e quatro (foram dois em 2020).
A TerraMagna tem como principais clientes as revendas, agroindústrias, tradings, cooperativas, securitizadoras e fundos de investimento.
Recentemente a TerraMagna recebeu um aporte de US$ 2 milhões, liderado pela OneVC e com participação da Maya Capital, de Lara Lemann, e da Accion Venture Lab.
A Agfintech também foi uma das selecionadas e participa do programa de aceleração do Facebook/Baita. Além disso, foi a ganhadora da etapa nacional da Startup World Cup 2020 e vai representar o Brasil no mundial que será realizado nos Estados Unidos.