
A Tensec, fintech global de serviços financeiros cross-border, fechou uma rodada de investimento de US$ 12 milhões. Sua meta é atingir US$ 30 bilhões em volume de transações de clientes anualmente, após concluir a expansão para Ásia-Pacífico e União Europeia. A startup tem como objetivo auxiliar os negócios, facilitando operações de câmbio e pagamentos internacionais de forma eficiente e segura. Segundo a Tensec, já conta com um portfólio de clientes que movimentam US$ 10 bilhões em volume de comércio anual. Atualmente, a empresa oferece suporte para transações em mais de 150 países, 100 mercados de pagamento em tempo real e 70 moedas.
A rodada foi liderada pela Costanoa Ventures e inclui também investimentos da Quiet Capital, WillowTree Investments, Cambrian VC, Ignia Partners, Montage Ventures, Renegade Partners e Endeavor Scale Up Ventures. A Tensec promete simplificar a infraestrutura de pagamentos cross-border, por meio de uma solução que une conectividade de meios de pagamentos multimoedas, sistemas em conformidade regulatória mundial. Tudo integrado por uma arquitetura proprietária baseada em Inteligência Artificial (IA).
De acordo com René Abe, CEO Brasil da Tensec, a solução permite pagamentos globais em tempo real. “Reduzimos os períodos de espera das transações de câmbio de dias para minutos. Ao mesmo tempo, habilitamos provedores de câmbio e empresas de comércio global a oferecerem serviços de câmbio. Desde pagamentos internacionais, tesouraria e outros serviços financeiros aos seus clientes”, explicou, em nota.
“Os pagamentos cross-border de PMEs permanecem em grande parte intocados pela inovação, apesar de representarem mais de 40% do comércio anual de bens físicos de US$ 25 trilhões. A Tensec está preenchendo essa lacuna utilizando tecnologia para simplificar processos, reduzindo custos em toda a cadeia”, finaliza o executivo.
A plataforma da Tensec unifica funcionalidades de câmbio, pagamento e hedge cambial (ferramenta de proteção contra a variação do valor de moeda estrangeira). Na prática, permite que empresas de comércio global, provedores de câmbio e até instituições financeiras ofereçam aos seus clientes serviços de câmbio e tesouraria anteriormente reservados aos grandes bancos.