No Carnaval de 2025, os brasileiros pretendem usar, principalmente, Pix e cartão de crédito para pagar suas compras durante os bloquinhos de rua. É o que indica uma pesquisa do Mercado Pago, banco digital do Mercado Livre, divulgada nesta quinta-feira (20/2).
De acordo com o levantamento, que ouviu 3,1 mil pessoas em todo o Brasil em janeiro e fevereiro, cinco em cada dez entrevistados (51%) devem utilizar o Pix no período de folia. O cartão de crédito aparece na segunda posição, mencionado por 28% das pessoas. Outros 12% disseram que pretendem usar o cartão de débito por aproximação. Os 9% restantes se dividem entre dinheiro em espécie, Pix por Aproximação e outros.
A pesquisa mostra, ainda, que o celular é um item que sempre junto com os foliões, inclusive para fazer os pagamentos. Sete em cada dez (72%) pretendem recorrer ao aparelho para pagar. A praticidade e rapidez justificam a preferência pela modalidade, na visão de 41% dos entrevistados. Já 27% escolhem pagar com celular devido à segurança.
Proteções
Nesse quesito, a maioria (95%) das pessoas diz que costuma tomar algum cuidado especial com segurança ao realizar pagamentos via celular no Carnaval. Entre essas precauções estão conferir os dados antes de confirmar a transação (54%) e ativar medidas extras de proteção no aparelho (50%).
Caso percam ou tenham o celular roubado, 76% dizem que a primeira providência será entrar em contato com a instituição financeira para bloquear a conta e o cartão. Outros 15% afirmam que trocariam as senhas, enquanto 8% apagariam os dados remotamente.
Segundo Fabiana Saenz, diretora de Inteligência Antifraude do Mercado Livre e do Mercado Pago, ativar a autenticação em dois fatores e a biometria (facial ou digital) ajuda a reforçar a segurança das transações no celular. Outra dica é fazer o cadastro no programa Celular Seguro, iniciativa do Governo Federal que permite ao usuário comunicar ocorrências de roubo ou furto de celular.
“Nesse período também é muito comum que venham promoções. Na dúvida, não clique em links suspeitos. Desconfie de ligações de bancos; confirme pelos canais oficiais da instituição”, orientou a executiva, em conversa com jornalistas.