A Kiwify, fintech brasileira referência na hospedagem e intermediação de vendas de infoprodutos, recebeu autorização do Banco Central (BC) para começar a operar como Instituição de Pagamento (IP), na modalidade de Emissor de Moeda Eletrônica. A aprovação nesta categoria de IP permite que a empresa gerencie os fluxos financeiros do negócio com mais segurança e transparência.
Há cinco anos no mercado, a Kiwify já conta com mais de 30 mil infoprodutores ativos e uma rede de 25 milhões de compradores cadastrados. Em 2024, a plataforma movimentou mais de R$ 2 bilhões.
Com a autorização junto ao Banco Central, a empresa dá um passo estratégico para se tornar referência para o empreendedorismo digital e para a geração de novos negócios de educação, explica o CEO da Kiwify, Artur Ribas. “Nossa prioridade é oferecer o mais alto nível de segurança, transparência e confiabilidade para produtores e clientes, garantindo operações financeiras alinhadas às melhores práticas do setor”.
O BC considera como IPs negócios que facilitam a compra, venda e transferência de recursos financeiros, sem oferecer a possibilidade de empréstimos. Ao contrário dos bancos tradicionais, as IPs geralmente atendem a nichos específicos, com estruturas mais simples e inovadoras.
Todavia, o processo de autorização é rigoroso e exige alto nível de preparo. No caso da Kiwify, a solicitação junto ao BC durou aproximadamente 10 meses, ou seja, bastante célere.
Sobre a plataforma Kiwify
A Kiwify nasceu em 2020 em Camboriú (SC) com o objetivo de democratizar o acesso à criação de infoprodutos e ao empreendedorismo digital. É uma plataforma completa para criadores de conteúdo transformarem conhecimento em produtos digitais. Com funcionalidades que vão desde a venda de cursos até a gestão de afiliados, a empresa se consolida como uma das principais opções do mercado.
A Kiwify já foi acelerada pela YCombinator, maior aceleradora de startups do Vale do Silício, que investe nos estágios iniciais de empresas como Airbnb, Rappi e Dropbox. Em 2024, a empresa levantou R$ 50 milhões em recursos através de um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), veículo de antecipação de recebíveis. O objetivo foi para impulsionar ainda mais os negócios dos seus produtores e todo o mercado da creator economy.